terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A casa infestada de pragas

 Um certo homem morava em uma casa, quando percebeu baratas surgindo. Sua primeira reação foi matá-las a chineladas... Parecia que havia resolvido o problema! Mas, voltando de seu trabalho, encontrou outras baratas e também aranhas pelas paredes. Saiu com seu chinelo batendo nas pragas que encontrava, e parecia que havia resolvido. Após a sessão de extermínio, passava a vassoura na casa e -, pronto! - tudo de novo na “santa paz”!
Acontece que, ao retornar de sua jornada de trabalho, lá estavam elas: as pragas, multiplicadas a cada dia! Agora, havia ratos que acompanhavam as baratas e aranhas! A coisa estava fugindo do controle, e o homem resolveu tomar uma atitude drástica: foi até um mercado especializado e comprou todos os tipos de venenos possíveis, e pulverizou a casa, mantendo-na fechada um dia inteiro. Ao retornar, viu com satisfação o resultado: ratos, baratas, aranhas, moscas, insetos e tudo quanto tipo de pragas mortas no chão de sua casa! Limpou aquela sujeira toda e dormiu tranqüilo!
Estava ansioso para retornar do trabalho! Será que as pragas haviam voltado? Não! Que maravilha! A casa estava limpinha, como havia deixado no dia anterior! Que beleza! Passou-se uma semana, duas... Um mês... dois meses... E a casa continuava livre do incômodo! Que alegria!
...mas...
...ao chegar ao terceiro mês, inesperadamente, parece que virou um pandemônio: voltaram todas as pragas, e o pior: haviam se multiplicado! O homem estava desesperado! Já tinha feito de tudo, e não havia resolvido... Que terrível! Que horror!
Pensou em se mudar...
...pensou, em um momento de fúria, em incendiar aquela casa!
Mas se lembrou, de repente, que ainda não tinha, de fato, tentado de tudo! Faltava, ainda, procurar ajuda! Ligou para um especialista em extermínio de pragas domésticas, e marcou uma visita para consultoria. O técnico veio, ouviu toda a história, e por fim, disse:
-Meu caro amigo, não adianta, simplesmente, matar as pragas! É preciso descobrir de onde as pragas estão vindo, por quê elas se multiplicam, e resolver a causa do problema! Deve haver depósito de lixo em algum lugar, onde estas pragas estejam se multiplicando!
-O quê? O senhor está insinuando que eu seja algum“relaxado”, que não limpo a casa? Veja bem como eu cuido de tudo, e está tudo limpo e arrumado!
-Não é isso, meu amigo! Com certeza, há algum foco de detritos escondido em algum lugar. Por exemplo: que portinhola é esta, no fundo de tua despensa?
-Ah! Essa portinha aí? Nem sei! Não é nada! Sempre esteve fechada! Já estava fechada quando me mudei prá cá!
-Posso abri-la, para fazer uma vistoria?
-Não precisa! Nunca abri esta porta! Nem sei onde tem a chave... Acho que ela nem abre! Não deve ser nada!
-Casualmente, eu estou preparado para situações como esta. Se me permitir, tenho ferramentas para forçar a fechadura, e posso abrir esta porta. Com sua autorização, claro.
-Bem, já que estás aqui, faça como quiseres. Mas é perda de tempo! Não deve ter nada aí!
O técnico abriu a portinhola, deixando sair um bafo quente de mofo, poeira e material apodrecido de dentro do escuro buraco. Ao acender a uma lanterna, pode ser divisado uma escada que descia para um porão.
-Olha só! Eu moro aqui há tanto tempo e nem sabia que esta casa tinha porão!
-Vamos entrar e ver o que encontramos.
O lugar era escuro e abafado, mas muito maior do que os dois poderiam imaginar! O foco da lanterna percorria a grande sala subterrânea, que tinha o mesmo tamanho da casa, e se divisava entulhos, lixos e toda sorte de materiais cobertos de poeira. Teias de aranha por toda a parte! Levantando alguns panos velhos, o técnico encontra um ninho de ratos. Afastando outros objetos, encontra um ninho de baratas! Estava descoberta a origem da infestação! Era do porão que subia todas as pragas que enfestavam a parte de cima da casa!
-Sabe, meu amigo: infelizmente, nem adianta eu colocar veneno, agora! Primeiro, tu terás que limpar toda esta área, aí sim, eu poderei ver que tipo de veneno poderei aplicar, e quais procedimentos. O primeiro passo é limpar este porão!
-Mas isso vai demorar semanas! Talvez, até meses! Está tudo sujo e bagunçado!
-Eu compreendo, mas colocar veneno aqui não vai resolver: correrá o risco de contaminar a casa toda, e tu mesmo te intoxicares! Faça o seguinte: eu te indico alguém que pode te ajudar a limpar este porão. Nem vou cobrar esta visita! Quando terminares a limpeza, torne a me chamar!
O trabalho foi árduo! Semana após semana, diariamente, o dono da casa e seu ajudante adentravam no porão e levavam o entulho para fora! Tiveram que re-instalar a rede elétrica, porque estava precária, colocando lâmpadas. Descobriram que havia vários dutos de ventilação que traziam ar para dentro do porão, mas estavam obstruídos com detritos. Quando o ajudante terminava seu horário, muitas vezes o dono da casa permanecia sozinho, no porão, terminando o trabalho do dia.
O que era prá ser a solução, causou um inconveniente: ao se mexer no porão, todas as pragas que estavam ocultas se desentocaram e subiram para a casa! O dono da casa telefonou para o técnico, reclamando, e o técnico informou que era assim mesmo! O homem precisava ter paciência, pois o incômodo era temporário: assim que se eliminasse os focos de infestação, as pragas sumiriam. O dono da casa resolveu aceitar o conselho, e viu que, de fato, funcionava!
O que era surpreendente é que não se encontrava somente sujeira, lixo e detrito: encontrava-se muita coisa boa, bonita e útil! Encontrou uma caixa com uma enciclopédia; alguns livros estavam corroído por traças, mas muitos estavam praticamente novos, só precisando ser limpos da poeira! Encontrou alguns quadros, enrolados em lençóis rotos, mas que eram muito bonitos! Um jogo de mesa e cadeiras de madeira que só precisava de um mãozinha de verniz, e ficaria perfeito para a varanda! E um daqueles aparelhos de rádio antigos que – para o espanto do dono da casa – funcionou perfeitamente, após uma boa limpeza!
Mas a maioria do que saía era lixo, entulho e detrito! Muita, muita, muita sujeira! O dono da casa queimava e desfazia-se do que era lixo e não prestava... E restaurava e guardava aquilo que tinha alguma utilidade!
Por fim, já estava até gostando do trabalho!
Quando, finalmente, acabou! O porão estava limpo e, agora, a casa também estava limpa! Sem venenos, nem nada, mas as pragas haviam sumido!
O dono da casa entendeu que não adiantava, simplesmente, eliminar as pragas: era necessário eliminar o que produzia o problema!
Não basta calar o sintoma aparente: é necessário resolver a causa latente!
O homem telefona para o técnico para agradecer. Conta tudo o que aconteceu, detalhe por detalhe. O técnico marca outra visita, e encontra o porão iluminado, ventilado e pintado, limpo e um ambiente bem agradável. Não encontra sinais de pragas... Mas fica intrigado com algo:
-E estes dutos de ventilação? Saem onde?
-No pátio, eu acho... Nem pensei em verificar. Por quê?
-Vamos, então, até o pátio e verificar isso.
De fato, os dutos de ventilação formavam alguns buracos no pátio ao redor da casa. Foi então que o técnico observou como o pátio estava tomado de mato: ervas daninhas, relva alta e folhas secas se amontoando em diversos lugares.
-Da mesma maneira que tu limpaste o porão, precisas limpar a área ao redor da casa! Senão, as pragas vão usar os dutos de ar para invadirem o porão, novamente. Aliás, provavelmente foram estes dutos que elas usaram para infestar o porão, na primeira vez!
-Uhm! É verdade! O senhor tem razão! Farei isso este final de semana mesmo!
-E não apenas isso: é preciso colocar tela cobrindo estes dutos, para que só o ar passe, mas nenhuma praga ou detrito possa passar!
-Excelente idéia! Vou providenciar! E quanto ao veneno a ser pulverizado? Já sabes qual irás passar?
-Não há necessidade nenhuma de veneno! Se tu mantiveres o pátio limpo, a casa limpa, o porão limpo, e tapar as brechas de entrada, não haverá mais infestação nenhuma! Não preciso pulverizar o local, não!
E pagando o preço da consultoria, o dono da casa despediu-se do técnico, satisfeito com as orientações. E, definitivamente, não houve mais nenhuma infestação de pragas, desde que o dono da casa manteve-se firme em permanecer seguindo as orientações do técnico.
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Toda parábola sempre tem uma “moral”, não é?
Assim como a casa, nós também temos nossos “porões”:áreas tenebrosas de nossa personalidade, que precisam ser expostas e limpas!
Não basta apenas silenciar os sintomas: é necessário resolver as causas!
Não adianta nada, simplesmente, mudar a aparência: é necessário transformar a essência!
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade! Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.” (Mateus 23.25-28)
Maldições, entraves, problemas de relacionamento, tormentos... Tudo isso não passa de simples sintomas aparentes. Mas quais são as causas?
O que temos guardados em nosso escuro porão?
Mágoas? Ressentimentos? Invejas? Concupicências? Medos? Culpas? Vergonhas?
Escondemos nosso “eu interior” de todos, e tentamos dar “desculpas gospel”:
Sou nova criatura! Meu passado não importa!”
Lanço fora o velho para que o novo possa entrar!”
Ninguém pode me julgar: estou em Cristo!”
Isso é obra morta!”
Pura desculpa! Pura justificativa vã! Hipocrisia!
Na verdade, o que queremos, é ocultar da Luz aquilo que nos envergonha!
Não é passado! Não é morto! É um aspecto de nossa personalidade ainda ativo e influente, só que escondido! Se fosse “passado morto”, não exercia influência! Se exerce influência é porque é PRESENTE E VIVO!
Não podemos resolver tudo sozinhos: precisamos ser humildes para buscar ajuda!
Precisamos limpar o interior do copo!
Precisamos reconhecer a podridão que há dentro de nós, escondida sob a “formosura”!
Precisamos abrir a porta de nosso porão e ter coragem de limpá-lo!
Não vai ser fácil! Vai ser doloroso... Vamos precisar de ajuda! Não conseguiremos sozinho... Mas a decisão, a atitude e o maior esforço sempre terá que ser nosso!
Não podemos deixar que as “pragas” tomem conta de nossa vida:fracassos sucessivos, problemas sentimentais, vícios, pecados repetitivos, maldições, tormentos... Essas pragas só deixarão de invadir nossa vida quando “limparmos nosso porão”!
E não só o porão: precisamos limpar ao redor da casa e fechar as brechas!
Precisamos mudar nosso ambiente, nossas companhias, nossa “zona de influência”, e fechar toda brecha de tentação ou de desvio da Palavra!
O trabalho é árduo, mas vale a pena!
Não apenas retiraremos o “lixo” (maus pensamentos, maus sentimentos e má conduta) que atrai as “pragas” (maldições e derrotas), mas encontraremos muitas coisas que estavam escondidas, sufocadas embaixo de tanta sujeira!
Poderemos reencontrar sonhos, promessas de Deus, dons, talentos, ministérios e tanta coisa que a “poeira” do pecado e da vergonha estava escondendo!
Quem são os técnicos e ajudantes? O Espírito Santo, através dos ministros da igreja! É Deus que te orienta e te ajuda a limpar a tua casa!
Não espere para amanhã: comece hoje! Agora mesmo!
Ore a Deus que te ilumine e conduza, e peça ajuda para teus pastores!
Uma nova vida está prestes a se levantar a partir dos escombros de tua antiga vida!
Mãos à obra!
Que Deus te encoraje, te ilumine, te guie te abençoe, em Nome de Jesus!
Forte abraço!
Ev. Danielson
Observação: Este texto foi extraído do "Blog do Danielson".

Melhor é obedecer do que sacrificar

Quando Samuel diz a Saul, quando Deus o rejeitou que melhor é obedecer do que sacrificar, havia um significado profundo nisto.

Saul acreditava que se seguisse a lei cerimonial dos judeus, que dizia que era necessário sacrificar um cordeiro para o perdão dos pecados. Desta maneira, Saul desejava o perdão, porém seu coração já não estava mais inclinado para obedecer ao Senhor e por isto foi rejeitado por Deus.

Muitos hoje tem feito a mesma coisa dentro da onde A Igreja se reune. Acham que por ir aonde A Igreja se congrega no domingo, por participarem de algumas programações, Deus se revelará a eles e os encherá do seu Espírito. Porém isto não é verdade. O fato de você está aonde A Igreja está não faz de você um cristão. O fato de participar de uma Comunidade Local não faz de você um salvo.

Infelizmente muitos hoje acreditam ser salvos porém se surpreenderão no Dia do Senhor. Jesus já havia dito:

"Porque vocês me chamam "Senhor, Senhor" se não fazem o que eu mando?" Lucas 6:46

E a respeito do Dia do Senhor, Jesus diz:

Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres? ’
Então eu lhes direi claramente: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal! ’"
Mateus 7:22-23


Melhor é obedecer do que sacrificar. Melhor é temer ao Senhor do que profetizar, expulsar demônios ou realizar milagres. Jesus disse certa vez aos seus discípulos quando voltaram da missão dos 70|:

Contudo, alegrem-se, não porque os espíritos se submetem a vocês, mas porque seus nomes estão escritos nos céus". Lucas 10:20

O que você tem buscado? Você pode buscar por prosperidade, bençãos, riquezas, poder de Deus, curas, milagres, contudo antes disso, é necessário que você obedeça a Deus, tema a Ele.

Se você não ora, não lê a Bíblia, não busca a presença de Deus, se suas orações são voltadas apenas para você mesmo e suas vontades, se seu coração não arde de Amor por Deus e pela sua obra, se você não tem cuidado dos pobres, se não tem abandonado o pecado, mas antes, acha que por ser Deus misericordioso e bondoso, Ele te perdoará, te digo que Ele pode te rejeitar sim. Deus também é Justo e sem Santidade ninguém verá o Senhor.

Se acha que estando sem se reunir com A Igreja, vivendo do seu próprio jeito, fazendo as suas vontades apenas e ainda dizendo que é um filho de Deus, talvez as palavras de Samuel sirvam para você hoje.

Jesus nos convida a viver sendo imitadores d"Ele. Pobres de Espírito, que reconhecem que não podem, não tem e não são nada. Mansos, sendo dominados por Deus. Chorando de arrependimento por nossos pecados e das pessoas ao nosso redor. Tendo fome e sede da Justiça de Deus.


Você tem sido imitador de Jesus ou um mero religioso? Frequentar aonde a Igreja se reúne e viver dentro de um sistema religioso não irá te salvar. O cristianismo é uma vida de entrega a Deus buscando a Sua vontade!



 

Usos e Costumes defendidos pela Assembléia de Deus

Definindo os Termos


Princípio


 “Ato de principiar”. Causa primeira. Origem. Razão fundamental. Elemento que predomina na constituição de um corpo organizado. Ex.: Princípio da vida. Convicção. (Grande Dicionário Ilustrado – Novo Brasil. Ed. 1979).


“Começo. Causa, Origem. Razão fundfamental. Base. Preceito. Regra”. (Dicionário Álvaro Magalhães – E. Globo).


Princípios são bases estabelecidas por Deus para orientação da sociedade humana, que estabelecem parâmetros, dentro dos quais o homem é aceito e se relaciona com o Criador.

 “Regras fundamentais e gerais de qualquer ciência ou arte. Ex.: Princípios fundamentais das Ciências, da Física, da Química, da Matemática, da Filosofia, …da Religião”.

Tradição

É a transmissão de ensinos, práticas, crenças de uma cultura de uma geração a outra. A palavra grega para tradição é paradosis, usada no sentido negativo (Mt 15.2; Gl 1.14); e também no sentido positivo (2 Ts 2.15). Quando se coloca a tradição acima da Bíblia ou em pé de igualdade com ela a tradição assume uma conotação negativa. Muitas vezes é usada simplesmente para camuflar nossos pecados. O problema dos fariseus e da atual Igreja Católica é justamente por receber a tradição como Palavra de Deus. Disse alguém: “Tradição é a fé viva dos que agora estão mortos, e tradicionalismo é a fé morta dos que agora estão vivos”.

 Quando afirmamos que temos as nossas tradições, não estamos com isso dizendo que os nossos usos e costumes tenham a mesma autoridade da Palavra de Deus, mas que são bons costumes que devem ser respeitados por questão de identidade de nossa igreja. Temos quase 90 anos, somos um povo que tem história, identidade definida, e acima de tudo, nossos costumes sãos saudáveis. Deus nos trouxe até aqui da maneira que nós somos e assim, cremos, que sem dúvida alguma ele nos levará até ao fim.

 A Resolução


“E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus”, Lv 20.26.

” – A 22ª Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, reunida na cidade de Santo André, Estado de São Paulo, reafirma o seu ponto de vista no tocante aos sadios princípios estabelecidos como doutrina na Palavra de Deus – a Bíblia Sagrada – e conservados como costumes desde o início desta Obra no Brasil. Imbuída sempre dos mais altos propósitos, ela, a Convenção Geral, deliberou pela votação unânime e dos delegados das igrejas da mesma fé e ordem, em nosso país, que as mesmas igrejas se abstenham do seguinte:

 1 - Uso de cabelos crescidos, pelos membros do sexo masculino;

2 - Uso de traje masculino, por parte dos membros ou congregados, do sexo feminino;

3 - Uso de pinturas nos olhos, unhas e outros órgãos da face;

4 - Corte de cabelos, por parte das irmãs (membros ou congregados);

5 - Sobrancelhas alteradas;

6 - Uso de mini-saias e outras roupas contrárias ao bom testemunho da vida cristã;

7 - Uso de aparelho de televisão – convindo abster-se, tendo em vista a má qualidade da maioria dos seus programas; abstenção essa que justifica, inclusive, por conduzir a eventuais problemas de saúde; e

8 - Uso de bebidas alcoólicas.


Esta Convenção resolve manter relações fraternais com outros movimentos pentecostais, desde que não sejam oriundos de trabalhos iniciados ou dirigidos por pessoas excluídas das ‘Assembléias de Deus’, bem como manter comunhão espiritual com movimentos de renovação espiritual, que mantenham os mesmos princípios estabelecidos nesta resolução. Relações essas que devem ser mantidas com prudência e sabedoria, a fim de que não ocorram possíveis desvios das normas doutrinárias esposadas e defendidas pelas Assembléias de Deus no Brasil”.

O Texto

 Atendendo parecer do Conselho Consultivo da CGADB encaminhado ao 5º ELAD, em 25 de agosto de 1999, a Comissão analisou à luz da Bíblia, de nosso contexto e de nossa realidade, expressando esses princípios numa linguagem atualizada.

 O primeiro ponto que precisa ser expresso numa linguagem atualizada é a declaração: “sadios princípios estabelecidos como doutrina na Palavra de Deus – a Bíblia Sagrada – e conservados como costumes desde o início desta Obra no Brasil”. O texto não faz distinção entre doutrina e costume. O O Manual do CAPED, edição de 1999, CPAD, Rio, p. 92, diz:

” Há pelo menos três diferenças básicas entre doutrina bíblica e costume puramente humano. Há costumes bons e maus. A doutrina bíblica conduz a bons costumes.”

Quanto à origem
- A doutrina é divina
- O costume é humano

Quanto ao alcance
 - A doutrina é geral
- O costume é local

 Quanto ao tempo
 - A doutrina é imutável
- O costume é temporário

A doutrina bíblica gera bons costumes, mas bons costumes não geram doutrina bíblica. Igrejas há que têm um somatório imenso de bons costumes, mas quase nada de doutrina. Isso é muito perigoso! Seus membros naufragam com facilidade por não terem o lastro espiritual da Palavra”.

A palavra grega usada para “doutrina” no NT é didache, que segundo o Diccionario Conciso Griego – Español del Nuevo Testamento, siginfica: “o que se ensina, ensino, ação de ensinar, instrução”.

(Jo 7.16, 17; At 5.28; 17.19; e didaskalia, que segundo o já citado dicionário é: “o que se ensina, ensino, ação de ensinar, instrução”. O Léxico do N.T. Grego/Português, de F. Wilbur Gingrich e Frederick W. Danker, Vida Nova, São Paulo, 1991, p. 56,diz que didasskalia é:

“Ato de ensino, instrução Rm 12.7; 15.4; 2 Tm 3.16. Num sentido passivo = aquilo que é ensinado, instrução, doutrina Mc 7.7; Cl 2.22; 1 Tm 1.10; 4.6; 2 Tm 3.10; Tt 1.9)”; e didache: “ensino como atividade, instrução Mc 4.2; 1 Co 14.6; 2 Tm 4.2. Em um sentido passivo = o que é ensinado, ensino, instrução Mt 16.12; Mc 1.27; Jo 7.16s; Rm 16.17; Ap 2.14s, 24. Os aspectos ativo e passivo podem ser denotados em Mt 7.28; Mc 11.18; Lc4.32”. Segundo a Pequena Enciclopédia Bíblica, Orlando Boyer, doutrina é “tudo o que é objeto de ensino; dïsciplina” (Vida, S. Paulo, 1999, p. 211).

À luz da Bíblia, doutrina é o ensino bíblico normativo terminante, final, derivado das Sagradas Escrituras, como regra de fé e prática de vida, para a Igreja, para seus membros, vista na Bíblia como expressão prática na vida do crente, e isso inclui as práticas, usos e costumes. Elas são santas, divinas, universais e imutáveis.

 Nos próprios dicionários seculares encontramos esse mesmo conceito sobre doutrina: “É o complexo de ensinamentos de uma escola filosófica, científica ou religiosa. Disciplina ou matéria do ensino. Opinião em matéria científica” (Dicionário Álvaro de Magalhães). “Conjunto de princípios de um sistema religioso, políticos ou filosóficos. Rudimentos da fé cristã. Método, disciplina, instrução, ensino” (Dicionário Ilustrado Novo Brasil, ed. 1979).

Costume

 A Pequena Enciclopédia Bíblica, Orlando Boyer, define costume como “Uso, prática geralmente observada”. (p. 169). As palavras gregas usadas para “costume são ethos (Lc 2.42; Hb 10.25) e synetheia (Jo 18.19; 1 Co 8.7; 11.16).A primeira, de onde vem a palavra “ética”, significa costume com sentido de “lei, uso” (Lc 1.9). Não é biblicamente correto usar doutrina e costume como se fosse a mesma coisa. O costume é “Prática habitual. Modo de proceder.

 Jurisprudência baseada em uso; modo vulgar; particularidade; moda; trajo característico, procedimento; modo de viver”. Os costumes visto pela ótica cristã, são linhas recomendáveis de comportamento. Estão ligados ao bom testemunho do crente perante o mundo. Estão colocados no contexto temporal, não estão comprometidos diretamente com a salvação.

 Os costumes em si são sociais, humanos, regionais e temporais, porque ocorrem na esfera humana, sendo inúmeros deles gerados e influenciados pelas etnias, etariedade, tradições, crendices, individualismo, humanismo, estrangeirismo e ignorância.

Convém atualizar essa redação omitindo a expressão “como doutrina”, ficando assim: “sadios princípios estabelecidos na Palavra de Deus – a Bíblia Sagrada – e conservados como costumes desde o início desta Obra no Brasil”.

 Quanto aos 8 princípios da Resolução, uma maneira de colocar numa linguagem atualizada é:

 1 - Ter os homens cabelos crescidos (1 Co 11.14), bem como fazer cortes extravagantes;

2 - As mulheres usarem roupas que são peculiares aos homens e vestimentas indecentes e indecorosas, ou sem modéstias (1 Tm 2.9, 10);

 3 - Uso exagerado de pintura e maquiagem – unhas, tatuagens e cabelos- (Lv 19.28; 2 Rs 9.30);

4 - Uso de cabelos curtos em detrimento da recomendação bíblica (1 Co 11.6, 15);

5 - Mal uso dos meios de comunicação: televisão, Internet, rádio, telefone (1 Co 6.12; Fp 4.8); e


 6 - Uso de bebidas alcoólicas e embriagantes (Pv 20.1; 26.31; 1 Co 6.10; Ef. 5.18).

 Os itens 2 e 6 foram colocados num mesmo item, pois se trata de um mesmo assunto. Colocamos referências bíblicas porque os nossos costumes são norteados pela Palavra de Deus. Precisamos ter consciência de que os nossos costumes não impedem o crescimento da Igreja.

Hoje em dia há igrejas para todos os gostos, mas nós temos compromisso com Deus, com sua Palavra e com o povo. O objetivo de conquistar as elites da sociedade em detrimento de nossos costumes e tradições não é bom negócio.

Isso tem causado muitos escândalos e divisões e não levam a resultados positivos. Somos o que somos, devemos aperfeiçoar as nossas estratégias de evangelismo e não mudar arbitrariamente os nossos costumes, pois isso choca a maioria dos crentes. Criar novos métodos para alcançar os pecadores, isso sim, para que o nosso crescimento possa continuar.

Falta de crescimento

 Outro ponto que convém ressaltar que a falta de crescimento de algumas igrejas não é pelo fator usos e costumes, como muitas vezes tem sido enfatizado nas AGOs da CGADB, como foi ressaltado no 5º ELAD, pois mais de 85% dos líderes das Assembléias de Deus reconhecem a necessidade de preservação de nossas tradições, usos e costumes e de nossa identidade, mas sim, por falta de visão e de objetivos de seus líderes.

 Essa deficiência pode ser vista e comprovada dos dois lados, tantos dos favoráveis às mudanças como com os que querem manter o mesmo sistema histórico das Assembléias de Deus. O crescimento da igreja, à luz da Bíblia, é conseqüência de evangelismo, discipulado e oração; e o avivamento, fruto de jejum, oração e de arrependimento, e não resultado de usos, costumes e tradição.

em tudo que é extra bíblico é anti-bíblico. Nem tudo que nos interessa é condenado e pecado. Não podemos julgar ou condenar outros grupos porque adotaram liturgias estranhas e costumes diferentes dos nossos, e nem alcunhar nossos companheiros de ministério de liberais, pois “liberal” é uma palavra ofensiva.

Os liberais sãos os que não acreditam na inspiração e autoridade das Escrituras, os que negam o nascimento virginal de Jesus, não reconhecem a existências de verdades absolutas. Discordar deles é uma coisa, mas agredir é outra muito diferente, e fere o espírito cristão do amor fraternal.

Devemos, sim, preservar os nossos costumes.

A salvação é um ato da graça de Deus pela fé em Jesus. A Bíblia ensina que somos salvos pela fé em Jesus (Rm 3.28; Gl 2.16; Ef 2.8-10; Tt 3.5). Todos os crentes são salvos porque um dia ouviram alguém falar de Jesus e creram nessa mensagem. Ninguém fez nada, absolutamente, para ser salva, a não ser a fé em Jesus. Como conseqüência da salvação temos o fruto do Espírito (Gl 5.22).

A vida de santificação é resultado da nova vida em Cristo, e não um meio para a salvação. Cristianismo é religião de liberdade no Espírito e não um conjunto de regras e de ritos. Acrescentar algo mais que a fé em Jesus como condição para salvação é heresia e desvio da fé cristã (Gl 5.1-4). Mas, ir além da liberdade cristã, extrapolando os limites é libertinagem (Gl 5.13). A fé cristã requer compromissos e por isso vivemos uma vida diferente do mundo, do contrário essa fé seria superficial e não profunda, como encontramos no apóstolo Paulo (Gl 2.20). Não existe instituição sem normas, nós temos as nossas.

 Quando os gentios de Antioquia se converteram à fé cristã a igreja de Jerusalém enviou Barnabé para discipular aqueles novos crentes (At 11.20-22). Ele Entendia que os costumes só devem ser mantidos quando necessários, pois ensinar costumes, culturas e tradições como condição para salvação, é heresia e caracteriza seita. Barnabé sabia que a tradição judaica era mais uma forma de manter a identidade nacional e que isso em nada implicaria na salvação desses novos crentes, portanto, não seria necessário observar o ritual da lei de Moisés (At 15.19, 20).

 Os judeus não eram mais crentes do que os gentios por causa dos seus costumes e nem consideravam os gentios menos crentes do que eles. Pedro pregava aos judeus o “evangelho de circuncisão”, enquanto Paulo o da “incircuncisão”, ou seja, Pedro pregava aos judeus e Paulo aos gentios (Gl 2.7-9). Não se trata de dois evangelhos, mas de um só evangelho, apresentado de forma diferente. Isso é muito importante porque as convicções religiosas são pessoais e o apóstolo Paulo respeitava essas coisas. Havia os irmãos que achavam que devia guardar dias e se abster de certos alimentos, outros consideravam iguais todos os dias e comiam de tudo (Rm 14.1-8). Ele não procurou persuadir a ninguém dessa ou da outra maneira.

Diante disso, aprendemos que nenhum pastor deve persuadir o crente para deixar de observar os costumes da igreja. Isso é algo de foro íntimo. Da mesma forma, um não deve criticar o outro, porque o que ambos fazem é para Deus, além disso, o apóstolo via que se tratava de uma questão cultural (Rm 14.6-10). Proibições sem a devida fundamentação, principalmente bíblica, é fanatismo. Quem faz de sua religião o seu Deus não terá Deus para sua religião.

 Isso nos mostra que o nossos costumes não são condição para a salvação, eles devem ser mantidos para a preservação de nossa identidade como denominação. Não devemos criticar os outros e nem forçar ninguém a crer contra suas próprias convicções religiosas. Há pastores que agridem o rebanho e desrespeitam seus companheiros porque querem demolir nosso patrimônio histórico-espiritual a todo custo. Deus quer a Assembléia de Deus como ela é, na sua maioria.

 As outras denominações foram chamadas como elas são, é assim que Deus quis, Ele é soberano. O mesmo Jesus que chamou Mateus disse para outros que não o seguisse. A vontade de Deus para a minha vida não a mesma para a vida de outras pessoas. Embora todos nós estejamos na direção e vontade de Deus, porém com chamadas diferentes.

O Sábio e o escorpião

“Um sábio do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou.
Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando de novo. O sábio tentou tirá-lo de novo, e novamente o animal o picou. Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
- Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?
O sábio respondeu: “A natureza do escorpião é picar e isto não vai mudar a minha, que é ajudar”. Então, com a ajuda de uma folha o sábio tirou o escorpião da água e salvou sua vida.


Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal; apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. "Preocupe-se mais com sua consciência do que com a sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, sua reputação é o que os outros pensam que você é …”
Este texto mostra que muitas vezes as pessoas nos machucam e nos magoam, mas que nunca devemos mudar quem somos por causa deles. Todos nós possuímos níveis de evolução próprios, uns mais elevados do que outros, e por isso é natural que alguns ajam de maneira mais bruta e primitiva do que outros. Então, nestes casos, devemos manter a nossa maneira de ser, mesmo que isso signifique sofrer. Mas este sofrimento será passageiro. Ou a outra pessoa resolve evoluir, ou os caminhos serão separados de forma simples e natural.
Faça a sua parte e deixe que Deus faça o resto.

e ELE vai agir em seu favor se você estiver no centro de sua vontade!!!!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

As vestes sacerdotais

Os sacerdotes eram homens escolhidos por Deus para realizarem os sacrifícios em Israel. Pertenciam à tribo de Levi e à família de Aarão. O ofício sacerdotal não poderia ser exercido por qualquer pessoa. Além de ser escolhido, o sacerdote deveria viver em santificação, obedecendo leis mais rígidas do que as que regulavam a vida do israelita comum (Lv.21). Ele deveria também ser purificado, consagrado e ungido, recebendo sobre si água, sangue e azeite (Ex.29).

Outra questão importante era a vestimenta sacerdotal (Ex.28). Ele não poderia entrar no santuário vestindo sua roupa comum cotidiana. Deus mandou confeccionar vestes sagradas para os sacerdotes formadas pelas seguintes peças: túnica bordada, manto, éfode (um tipo de avental), peitoral (um tipo de colete), ombreiras, cinto, mitra (um tipo de chapéu), e calção usado sob a túnica.

É bom lembrar que estas roupas foram utilizadas primeiramente sob o calor do deserto. Será que algum de nós estaria apto a exercer tal ofício?

A quantidade de peças chama nossa atenção, mas a especificação divina não parou por aqui. Ele determinou também as cores, o material e os detalhes da confecção. Foram usados tecidos de cor azul, púrpura, carmesim e branco. O azul lembraria o céu. A púrpura, um vermelho escuro, lembraria a realeza. O carmesim, um vermelho vivo, lembraria o sangue. O linho branco representaria a pureza. Seriam usados também muitos fios de ouro trançados. Um cordão azul, passando por argolas de ouro, prenderia as peças da roupa.

Dentro de cada ombreira haveria uma pedra de berilo. Em cada uma estavam gravados os nomes de seis tribos de Israel. Dentro do peitoral haveria outras 12 pedras. Em cada uma seria escrito o nome de uma tribo. O sacerdote teria um papel de intercessor a favor das tribos, e não poderia esquecer-se de nenhuma delas. As 12 pedras eram: cornalina, topázio, esmeralda, granada, safira, ônix, jacinto, ágata, ametista, crisólita, berilo e jaspe. Talvez teríamos uma iniciativa de simplificar tudo, colocando todos os nomes numa pedra só. Entretanto, Deus queria mostrar que cada tribo tinha um valor especial para ele. As pedras estariam escondidas, como algo precioso que só Deus vê.

Sobre a mitra haveria uma lâmina de ouro, ou seja, uma placa sobre a testa do sacerdote, onde estaria escrito: "Santidade ao Senhor". Certamente, aquele ministro seria cuidadoso até mesmo com seus pensamentos diante de Deus. Sendo uma placa em local visível, representaria um testemunho público.

Portanto, o sacerdote deveria usar roupas especiais, conforme o modelo que Deus criou, roupas limpas, decentes, trabalhadas, pesadas, bonitas e preciosas. Quando entrava no santuário, o sacerdote levava sobre si um grande valor, ilustrando sua grande responsabilidade e a importância do seu ofício.

Creio que tais paramentos foram o modo de Deus para ensinar a respeito da seriedade do sacerdócio, pois o ser humano se impressiona e aprende com aquilo que vê. Ainda hoje, os juízes e advogados utilizam togas nos julgamentos. Qual seria o valor da roupa para o processo jurídico? Nenhuma, mas trata-se de um símbolo que evoca o poder judiciário e a seriedade do que ali se realiza.

A igreja é um reino sacerdotal (IPd.2.5,9). Todo cristão é um sacerdote perante o Senhor. Embora não sejam utilizadas aquelas vestimentas na igreja, tudo isso nos ensina sobre a nossa condição espiritual diante de Deus. Quando estamos contaminados pelo pecado, é como se estivéssemos nus em sua presença (2Co.5.3).

Por isso, foi dito à igreja de Laodicéia: "Aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez" (Ap.3.18).

Quando recebemos o perdão, nossa vergonha é coberta. Nossa vestimenta espiritual é o caráter de Cristo desenvolvido em nós (Gal.3.27). A justiça humana é como trapo de imundícia (Is.64.6), mas a justiça de Cristo é o nosso manto de glória.

Assim como as vestes sacerdotais eram compostas de várias peças, umas sobre as outras, o Senhor nos concede ainda a armadura de Deus (Ef.6) e o revestimento do Espírito Santo (Lc.24.49). Assim, estamos protegidos contra todo mal.

"Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça" (Ec.9.2).

Precisamos manter limpas nossas vestes espirituais, pois, quando Cristo voltar, deveremos estar prontos, vestidos. Quem não for encontrado nessas condições não será aceito nas bodas do Cordeiro (Mt.22.11-13), mas a noiva será constituída por aqueles que se prepararam através da santificação. Serão como sacerdotes: vestidos, ungidos e consagrados, prontos para ministrarem diante do Pai, no santuário celestial, por toda a eternidade.

                                                            (Transcrito de matéria publicada pelo Pr.Anísio Renato)

Movimento e Ação das Criaturas

Há muitas criaturas atuando nas Igrejas.
*
O triste disso tudo é perceber gente que insiste dizer que é Evangélico, que por consequência significa alguém que tem a Bíblia como regra de fé e prática, e essa gente, insistente na mentira, ter influência nas vidas daqueles que são liderados e enganados por eles, que lhes dá crédito.
*
Esse tipo de gente usa da Bíblia com tanta astúcia e sutileza quanto satanás usou quando tentava Jesus Cristo, tentando demonstrar uma vida cristã, mas que ao primeiro embate da vida, diante de circunstâncias adversas, demonstra a cruel realidade da falta da vida transformada de criatura em filho de Deus.
*
Por isso, gente assim, odeia aqueles que foram transformados em filhos de Deus e os quer destruir. Algo semelhante ao que satanás mais intentou fazer, oferecendo ao Filho de Deus as “maravilhas” que lemos narradas na Bíblia para que Jesus Cristo se deixasse seduzir pelas ofertas “tentadoras” e o servisse.
*
O amor as coisas desse mundo os deixa presos à vida de criatura, impossibilitando a transformação em filho de Deus.
*Essas criaturas trazem para a vida cristã a prática de negociata e politicagem. Desconhecem a possibilidade da ação divina e usam as táticas mundanas, portanto diabólicas, para se relacionarem com aqueles que os consideram cristãos. Como não poderia deixar de ser, é impossível que tal comunhão entre criatura e os filhos de Deus ocorra e o conflito sempre ocorrerá.
*Diante da atitude de humildade nas vidas dos filhos de Deus, as criaturas acabam assumindo a liderança e, por serem criaturas que normalmente ambicionam o poder, acabam dominando, que é uma atitude própria de criatura.
*
É preciso confrontar constantemente a vida dessas criaturas para que não tenham proeminência a tal ponto que não se consiga mais retirar delas o poder, poder que usam para fustigar os filhos de Deus. Seria semelhante ao curral onde misturados estejam os bodes e as ovelhas. Os bodes usam das “ferramentas” que têm e por isso, diante da aparente fragilidade das ovelhas, usam seus dotes para obterem proeminêcia diante das ovelhas.
*
É preciso ser muito desligado, para não dizer outra coisa, para achar que satanás deixará que os filhos de Deus estejam vivendo tranquilamente, empenhando-se para o crescimento do Reino de Deus.
*Quem em sã consciência deixaria as ovelhas juntas com os bodes, sabendo que as ovelhas não conseguiriam alimentar-se corretamente por causa da ação dos bodes?
*
Enquanto percebermos as sombras dos desejos carnais no ambiente da Igreja teremos de nos posicionarmos de maneira Bíblica, permitindo que o poder de Deus seja manifestado em nossas vidas.
*
Permitir que as criaturas estejam convivendo conosco sem qualquer confrontação diante da Palavra de Deus é ser inconsequente. E essa inconsequência demonstra uma falta de compromisso com Deus, o que me leva concluir que aquele que assim resolve viver, não seja filho de Deus. Afinal, não é normal que um filho não se importe com os negócios do Pai, negócios que irá herdar, deixando-o sob comando e domínio daqueles que nada têm com a sua família.
*E chamo a atenção para o fato de que não devemos nos deixar impressionar pelas promessas que as criaturas fazem de imenso crescimento de uma igreja. O que há de verdade nisso não é o que um filho realmente almeja, pois o crescimento que faz bem a uma criatura não é o mesmo objetivo de um filho. O filho de Deus observa aquilo que agrada a Deus e busca viver dessa forma. A criatura busca aquilo que a agrada e quando se envolve com o crescimento da igreja, o seu anseio é perceber mais e mais pessoas participando com o projeto que ambicionou.
*
Sugiro, como forma de se evitar a proliferação de criatura no seio da Igreja, que o Evangelho seja pregado constantemente, apontando sempre para o Pecado, a Justiça e o Juízo de Deus nas vidas das criaturas, permitindo que confrontem o seu modo de viver com a Verdade que a Palavra de Deus nos oferece.
*
Deus nos abençoe e use!
Felicidade é estar no centro da vontade de Deus!!!

Compromisso Total

"Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo
quanto tem, não pode ser meu discípulo" (Lucas 14:33).


Certa vez um porco e uma galinha viajaram juntos. Após
muitos quilômetros e muitas horas na estrada, eles ficaram
famintos. Os olhos perspicazes da galinha vislumbraram um
restaurante. Ao se aproximarem da porta, encontraram uma
placa que dizia: "Presunto e ovos, nossa especialidade!"
Espere um instante!" gritou o porco. "Qual é o problema?"
perguntou a galinha. "O problema é muito sério. Tudo que
eles querem de você é uma contribuição. A mim estão pedindo um compromisso total!"


Estamos nós preparados para um compromisso total com Deus? Estamos prontos a renunciar a todos os nossos interesses pessoais e dedicar a vida pela causa de Cristo? Estamos certos de que ao ouvir a pergunta do Senhor:  "Quem há de ir por mim?" responderemos: "Eis-me aqui?"


A obra do Senhor consiste em uma entrega total. Não basta
uma pequena contribuição de uma hora por semana, ou alguns
minutos ao telefone, ou uma saída rápida para um ato
generoso. É preciso muito mais que isso! Eu devo obedecer 24
horas por dia. Eu devo amar 30 dias por mês. Eu devo
testemunhar das coisas de Deus 365 dias por ano. Ou sou um
cristão em tempo integral ou não passo de um contribuinte esporádico pela causa celestial.


Muitas vezes vamos à igreja -- quando nada temos de melhor a
fazer. Muitas vezes demonstramos um ato de caridade --
quando nos sobra ou não nos faz falta. Muitas vezes saímos
para uma tarde evangelística -- quando aproveitaremos para
estar junto a uma pessoa de quem gostamos. São atitudes
cristãs? Claro que sim. São atitudes de um verdadeiro servo de Deus? Claro que não.


Deus nos quer envolvidos em Sua obra. Quer um compromisso autêntico e sincero.

Quer que sejamos luz em todos os momentos e bênçãos para todos que nos conhecem.


Você contribui, às vezes, para o trabalho do Senhor ou tem sido um cristão plenamente comprometido?


Em 2012 você está disposto a doar-se à causa do Senhor Jesus? então, una-se a nós e juntos certamente iremos fazer a diferença!!!!!


domingo, 29 de janeiro de 2012

Os Perigos do Ecumenismo

A matéria abaixo é uma transcrição...


Por Pastor Waldir Ferro
Pastor da Igreja Batista Livre de Sud Mennucci

INTRODUÇÃO:
Este estudo nasce da preocupação de que, isoladas umas das outras, nossas igrejas possam entrar na corrente geral, influenciadas por agentes deste grande mal que é o Ecumenismo. Ele não é uma novidade, mas vem sendo introduzido lentamente e suas estratégias adaptadas às novas situações encontradas através dos anos. Isto pode fazer com que não o reconheçamos. É como um menino que cresceu longe de nós e por isso não o reconhecemos ao vê-lo tempos depois, por sua aparência mudada.
O significado do termo “Ecumênico” é curioso e importante para que saibamos com o que estamos lidando. Segundo os dicionários, Ecumênico é “mundial, geral ou universal”, tendo sua raiz etimológica no grego öikoumene (oicumene) – termo este que, na Biblia é traduzido por J.f. de Almeida por “Mundo”, expressando todo o “Universo de pessoas conhecido”ou o “conjunto de todas as coisas existentes”. (veja Mat. 24.14; Lc 4.5 e At. 17.31)
Sua origem e seu promotor:
Sem dúvida, espiritualmente falando, sua origem e promoção reside em Satanás, o “Pai da mentira”, pois o Ecumenismo depende da mentira para existir. Mas, quem está sendo usado para introduzi-lo e difundi-lo no mundo? Quem são os mordomos de Satanás que cuidam de seus interesses com relação a esse assunto?
Para chegarmos à resposta a isto, precisamos antes, desmitificar a idéia de que existe mais de um tipo de ecumenismo ou, o lado “bom” e o lado “ruim”. Ele é único, e é todo ruim. Ele não nasceu com este nome e é difícil datar seu nascimento. No entanto, fica claro, históricamente, que desde a Grande Reforma Protestante de 1517, não faltaram episódios que demonstrassem interesses em uma aproximação entre o catolicismo e seus discindentes diretos (anglicanismo, luteranismo e ortodoxos). Entre os evangélicos em 1846 surgiu em Londres, um movimento chamado Aliança Evangélica. Já no nosso século, em 1908, várias igrejas protestantes tentaram uma aproximação em torno de uma organização com fins sociais, abrindo mão de posições doutrinarias. Organizaram, então, o Conselho Federal das Igrejas de Cristo na América. Com o clima sombrio que antecedia a primeira Guerra Mundial, esta organização uniu-se a igrejas protestantes européias, fundando assim em agosto de 1914, a Aliança Mundial para Promover a Amizade Internacional através das igrejas.
Após a Guerra, em 1919, esta organização interdenominacional voltou a se reunir e mudou seu nome para Confederação Mundial Cristã de Vida e Ação. Já em 1937, quando voltaram a se reunir em Oxford, na Inglaterra, participavam dela a igreja anglicana e ortodoxa (católicos discidentes). Um outro movimento surgido em 1910 na Escócia, o Fé e Constituição, que visava unidade doutrinaria, uniu-se em 1938 ao Vida e Ação e, em 1948 deram origem ao Concilio Mundial de Igrejas com sede em Amsterdã na Holanda. Antes mesmo que se reunissem em sua III Assembléia em Nova Delhi na India ( 1961), ao observar a facilidade e rapidez com que se uniram igrejas em um ideal unicionista, o Vaticano adotou a idéia e , em junho de 1959 o papa João XXIII (1958 – 1963) na sua encíclica “Ad Petri Cathedram”, lançou as bases do movimento ecumênico, convidando todos os “irmãos separados” a unirem-se a “Igreja Mãe”. Durante seu reinado, o papa Paulo VI ( 63-78) visou amplamente este ideal, fortemente demonstrado no Concílio Ecumênico Vaticano II, em seu decreto “Unitatis Redintegratio” cujo, 1º capítulo intitula-se: “Os princípios Católicos do Ecumenismo”.
Assim, a partir da década de 60 vimos o monstro ganhar nome. E o seu nome é Ecumenismo ( que como o termo Católico quer dizer Universal). Desde então, quem tomou as rédias do movimento foi o Vaticano, o seu maior interessado, como “mãe de todas as prostituições”, contando ainda, com a colaboração de muitas organizações, como o Concílio Mundial de igrejas e as Sociedades Bíblicas.
A razão de ser do ecumenismo:
Uma igreja acostumada a prevalecer, não pela razão, mas pela imposição de uma religião estatal, desde o tempo de Constantino em 313, nunca pode ver com bons olhos a perda da influência e de poder, o que a levou a terríveis perseguições como a “Santa Inquisição” na Idade Média ( ou a “idade das trevas” como melhor lhe convém), onde quem não era Católico Apostólico Romano, não era considerado cristão ,quem não era cristão deveria ser morto e ainda, quem os matasse, receberia recompensa em indulgências ( perdão de pecados).
No sec. XX, principalmente após os horrores da II Guerra Mundial, era preciso uma outra reforma, que não pela força, para conter a constante e grande perda de adeptos. Eram anos de forte impulso missionário por parte das igrejas evangélicas e o próprio movimento Anabatista (ou Batista) retomava grande força após terem sido expulsos da Europa catolicizada e, revigorados na América do Norte, de onde partiam muitas missões.
O movimento Unionista tornou-se o melhor meio de enfraquecer e derrubar o inimigo ou trazer de volta para si, os católicos que, por motivos não dogmáticos, haviam-se separado. Não se pode dizer que o movimento foi um sucesso completo, pois trouxe apenas parte dos resultados ambicionados. O enfraquecimento dos batistas e de algumas outras denominacöes tradicionais é um fato inquestionável e a desaceleração da perda de adeptos também ocorreu. Agora, o movimento começa a conseguir maior sucesso no que se refere à recuperação de adeptos e o retorno dos discidentes protestantes. O papa Bento XVI está propiciando uma sequência ao Concilio Vaticano II com um excelente trabalho, a ponto de ser chamado por alguns como a resposta de Deus ao Vaticano II. Apesar de ser tido como extremamente conservador, ele está permitindo uma abertura a liberdade de ação para o cléro, de forma que a “multifacetada Igreja Una” possa atuar da maneira que mais se aproxima do povo, com grupos de linhas muito diferentes como os da Teologia da Libertação, os Carismáticos, os Tradicionais, etc… Com isto, consegue-se manter o católico tradicional, o católico que entende que a igreja precisa atuar mais nas áreas sociais e na política e os que querem uma modernização da missa, chegando mais perto do que o povo tem buscado naqueles que mais tem proselitado o povo católico que são os pentecostais e neo-pentecostais.
Seus Métodos:
Nos anos que se seguiram ao Concílio Ecumênico Vaticano II, o padre Anibal Pereira Reis, converteu-se ao evangelho, desvinculando-se definitivamente da igreja romana em l965 e, em exame criterioso e imparcial, sem influências externas, pessoalmente encontrou na Igreja Batista, aquela que defendia e praticava os ensinamentos neo-testamentarios e, nela pediu batismo e serviu até o fim de seus dias. Porém, antes de abandonar a batina, este padre teve a oportunidade de ser “treinado”, sobre como agir em suas relações com outras denominações e pode ver mudanças dentro das estratégias de trabalho da igreja, visando atender as diretrizes do Vaticano II. Num brado de alerta, o irmão Anibal desnudou estas coisas em alguns de seus livros (O Ecumenismo; O Ecumenismo e os Batistas e o Papa escravizará os Cristãos?). Vamos resumí-los como segue:
Antigamente o Vaticano muito investia em escolas, por serem elas formadoras de pensamentos, podendo assim, influenciar fortemente a sociedade na base da formação de jovens, No entanto, a tendência mundial (e no Brasil não foi diferente) de o Estado assumir o ensino e, ainda a consolidação dos meios de comunicação de massa (jornal, rádio e TV) fizeram com que se fechassem a maioria das escolas e se investisse em emissoras de rádio e TV e também jornais e revistas para ter acesso direto à sociedade e poder vender seu peixe.
A atitude de oposição e conflito com os evangélicos e seus líderes, antigamente uma regra, foi mudada por orientação de Roma. A partir do treinamento dado aos padres nos anos 60, a atitude passou a ser de afabilidade, para conquistar a simpatia do povo e do pastor (inclusive batistas). Com essa mudança, conseguiu-se confundir a cabeça de muitos… Afinal, o “seu padre” agora é “amigo” do pastor !??!
Os clérigos foram também orientados a cativar especialmente os pastores, pessoas geralmente simples, prestigiando-os na sociedade, se possível, até com cargos em entidades sociais, para o que os padres poderiam indicá-los. Isto surtiria grandes efeitos, especialmente nas pequenas cidades do interior.
Com um terreno devidamente preparado, seria muito conveniente, buscar ocasiões para trabalhos em conjunto na sociedade e , principalmente, com ajuntamentos de cunho religioso, o que configurou os cultos ecumênicos, que hoje vemos, não raramente. Um detalhe que constava nas orientações e no treinamento, é o de que, embora devesse dar-se a palavra a cada um dos líderes religiosos presentes, que o representante católico se colocasse de forma a transparecer sua superioridade sobre os demais, como representante da “igreja mãe”.


Quadro apresentando as principais denominações cristãs e suas origens históricas








A pregação da idéia de que todos os cristãos são irmãos, filhos de um mesmo Deus, e que apenas estavam alguns separados da igreja mãe (Católica Romana) por divergências a respeito de pontos de menos importância deveria levar a intimidar aqueles que, antes eram combativos. Tornou-se então, ultrapassado, fora de moda, feio mesmo, resistir a um unionisno (o outro nome do ecumenismo). Criou-se a idéia de que não se deve dividir, polarizar, separar, combater, contestar, mas sim, unir, ajuntar, misturar, acomodar, evitar os pontos de discórdia. “TUDO PELO AMOR” – que mentira.
A tática ecumenista sabia que, nem todos aceitariam facilmente e abertamente este ajuntamento. Mas, existem bons disfarces e meios-termos que poderiam satisfazer, quebrando o gelo para passos maiores no futuro. Se, por exemplo, o Batista não aceitasse uma atividade conjunta com o Católico, talvez com o Presbiteriano ele o fizesse. (Já que “são muito parecidos”). Como o Presbiteriano se mostrasse mais aberto ao diálogo ecumênico, (veja apêndice) com o tempo, por meio deste intermediário, menos radical, alcançaria-se o objetivo final. As reuniões interdenominacionais são uma abertura que funciona como intermediação do Ecumenismo Pleno.
Os tipos de prática ecumenista:
Basicamente, encontramos dois tipos de prática:
Ampla, geral e irrestrita

Interdenominacional ( ás vezes restrita só a um grupo como “tradicionais”, “pentecostais/ carismáticos”, “fundamentalistas”, etc.)
Mesmo que restrita a sua prática entre um destes grupos, ou mesmo entre “evangélicos” em geral, entende-se que, quando se mistura povos de doutrinas diferentes, isto é uma “generalização” ou “universalização”, o que vem a ser Ecumenismo. Muitos pensam que quando os evangélicos se reúnem, mostram sua força “contra” o catolicismo. Isto não é verdade, porque estão abrindo mão de suas posições doutrinarias e , embora se mostrem com pujança no tamanho, número e muitas vezes no “barulho”, mostram também fraqueza em conteúdo. Se abrem mão de suas crenças para se ajuntar entre sí, até quando não abrirão mão delas para juntar-se ao Romanismo? Aliás, se o fazem com um, por que não com o outro???
Os seminários, acampamentos, passeatas, congressos e cultos interdenominacionais, assim como os shows e consertos e os barzinhos e boates “Gospel”( evangélicos) grandemente contribuem para tais coisas. Não se iluda: “interdenominacional” também quer dizer e é – ECUMENISMO –!!!
Porque o ecumenismo é perigoso:
Ele é perigoso porque não é Bíblico nem Cristão. É afronta a Deus, Sua Palavra, Seu Filho e Sua Igreja e ao Espírito Santo também. Por isso não devemos entrar na onda e termos medo ou vergonha de sermos considerados sectaristas ou Separatistas!
O Ecumenismo não é bíblico, pois não podemos concordar com as denominações sem discordar da Bíblia. É HIPOCRISIA não
Um Papa que se diz Cristão beijando o Alcorão?
dar importância as diferenças doutrinarias ou dizer “ele crê errado, mas isto não tem importância…Está bem para mim deste jeito”, se sabemos que Deus não pensa assim. Se ele o fizesse, não haveria necessidade da Bíblia e Deus aceitaria a todos de qualquer
maneira( espírita, budista, macumbeiro, católico, evangélico…) e desta forma Cristo teria morrido em vão…Se de qualquer jeito está bom, para que Cristo e para que Bíblia???
O Ecumenismo não é Cristão, pois seu promotor não é Cristão e seus parceiros também não o são. Ser CRISTÃO é crer que SÓ CRISTO SALVA. Ele é o único Deus, Salvador, Senhor do universo, O Todo- Poderoso ( v. IS 43.11/At 4.12; Rm 3.24; I Jo 5.10-13 e 20…Gl 1.6-10). Se o promotor do ecumenismo e seus parceiros crêem na salvação por Jesus, mas com a necessidade de complementar com obras boas, cumprimento de Sacramentos, auxílio de santos, etc, não creêm em Cristo como ÚNICO e exclusivo SALVADOR e portanto não são CRISTÃOS! Como partilhar um culto a Deus com um povo que nem confia Nele? O Ecumenismo não é Cristão!
O Ecumenismo é afronta a Deus porque prega o ajuntamento igual de todas as pessoas diante de Deus, indistintamente de usas crenças e práticas. Já que todos nós bem sabemos que dentro do chamado cristianismo há todo o tipo de crença, e “cristãos” que nada sabem e nada fazem do que Cristo ordenou, logo, podemos concluir, que isto seria afrontar a Deus, que quer e tem
um povo seu especial, zeloso de boas obras”( Tt 2.14)
e
uma geração eleita…nação santa, um povo adquirido ( comprado…pelo sangue…) para anunciar as Suas Virtudes”( I Pe 2.9).
O Ecumenismo afronta a Deus porque Deus não quer todo mundo de qualquer jeito, Ele quer o Seu povo comprado por Ele com seu próprio sangue ( At 20.28) e separado (santo).
O Ecumenismo é afronta á Palavra de Deus porque, se doutrina não é importante, a Bíblia ( Palavra de Deus) cai em descrédito. Se doutrina não é importante, logo a Bíblia não é importante. Nossos irmãos no passado não pensavam assim. Os apóstolos e muitos depois deles, foram presos, torturados e mortos, porque insistiam em pregar a verdade ( não parcial, mas total). Se estes tivessem cedido, hoje não teríamos mais nada do que chamamos A BÍBLIA. Não se trata de meros detalhes, mas sim de pontos de suma importância que geram e justificam uma separação ( II Co 10. 5 – Jd 3 ). Não é uma guerra ou um conflito entre pessoas e igrejas que pregamos, mas a separação entre o falso e o verdadeiro, o que vem de Deus e o que vem do homem. Aliás, o apóstolo Pedro já disse: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens”( At 5. 29) . O jeito de obedecer a Deus é guardar o que ele diz em sua palavra e, atender aos apelos ecumenistas é deixar isto de lado e, portanto, é obedecer aos homens. O Ecumenismo é afronta à Bíblia!
O Ecumenismo é afronta ao Senhor Jesus porque Ele perde a sua posição de Cabeça ( chefe/dono/governante) da Igreja, ( Ef 5 . 23 / Cl 1. 18 ) pois o Vaticano diz que a mãe de todas as igrejas cristãs é a Católica Romana e que o seu cabeça ( como chefe e detentor da prerrogativa da infalibilidade) é o Papa. Ele pode mudar até o que Jesus e seus apóstolos ensinaram ( e como tem mudado !?!). O Ecumenismo é afronta ao Senhor Jesus também porque o depõe de sua posição de única fonte de salvação. Se uma igreja que crê e prega que só a Fé em Cristo é que salva, misturar-se a outra que crê e prega que algo mais é necessário para “completar, assegurar ou garantir” a salvação, como poderão conciliar as duas posições? Só há duas alternativas: ou a Segunda reconhece a Cristo como o bastante pela Sua Graça ( Jo 5.24/14.6/Ef 2. 8-9/Rm 3.23-24/I Tm 2.5-6…) ou a primeira deixa esta verdade fundamental do evangelho de lado. O que você acha que vai acontecer neste caso? O Ecumenismo é uma afronta total ao Senhor Jesus!
Papa sendo benzido em ritual shamânico
O Ecumenismo é uma afronta á Igreja de Jesus Cristo porque ela perde a sua identidade de anunciadora do Evangelho de Arrependimento e Fé, missão esta que Jesus destinou a ela na grande comissão ( Mt 28. 18-20), e de defensora da verdade como “coluna e firmeza” dela ( I Tm 3.15). Jesus comprou e resgatou a sua igreja do pecado com seu sangue, mas, será que Ele comprou todas? Imagine que ao nascer um filho seu você fosse vê-lo no berçário da maternidade e que quando chegasse lá, procurando o “seu” filho, enfermeira lhe dissesse que todos são tão parecidos que não faz diferença qual seria o seu bebê. Na verdade todos poderiam ser seus”. Você aceitaria isto? Não, é claro! Só um deles é “sangue do teu sangue e carne da tua carne”. Por que vai Ter que aceitar todas se só uma foi gerada do Seu Sangue e da Sua Doutrina? As outras foram geradas por homens rebeldes, insatisfeitos que se desviaram da verdade ou que protestaram contra sabe-se lá o que. A Igreja de Jesus Cristo pode ser reconhecida porque tem a “Sua Cara” como dizemos. Não é “protestante” e nem precisou se “renovar” porque é a mesma com a mesma doutrina desde que Ele a gerou quando chamou seus primeiros discípulos e começou seu ministério na terra. O Ecumenismo é uma afronta a esta igreja de Jesus.
O Ecumenismo é uma afronta ao Espírito Santo porque, embora tanto se fale Nele neste meio, seu papel é inconcebível no meio do ecumenismo. Basta olharmos rapidamente para o discurso de Jesus aos seus discípulos, feito para explicar-lhes sobre a vinda do Espírito e o que Ele faria na Igreja e no mundo. Este discurso encontra-se em Jo 16. Vamos ver algumas coisas:
O Espírito convence do pecado (v.8)-. num encontro ecumênico, como o pecado pode ser combatido se o que é pecado para uns não é para outros? Uns têm seu santo de devoção mas outros vêem nisto a idolatria; uns praticam a poligamia mas outros vêem nisto adultério; uns crêem que é pecado a mulher se maquiar ou usar jóias mas outros nada vêem nisto. O que ocorre então nos encontros ecumênicos é que o pecado não é atacado (pelo contrário, muitas vezes é incentivado). Portanto, o Espírito não vai convencer ninguém ali. O servo de Deus prega e o Espírito convence o pecador.
O espírito guia em TODA A VERDADE (v.13) – Num aglomerado de igrejas com doutrinas diferentes e onde cada um tem a sua verdade, é ilusão pensar-se que através de debates e convivência vão-se todos achegar à verdade divina. Na verdade, nos encontros ecumênicos, já não se tenta fazer isto, pois isto os afastaria. Então, fica cada um na sua própria mentira e tudo bem… O Espírito não está lá, pois ele está onde possa estar guiando os servos de Deus em TODA VERDADE e não somente em ALGUMAS VERDADES.
Ainda no capítulo 14 do mesmo evangelho, quando Jesus prometeu a vinda do Seu Espírito Consolador, ele diz que o que O ama guarda e cumpre a Sua Palavra e que o mesmo Espírito os ensinaria ( fazer entender) e faria lembrar de tudo o que Ele ensinou. (v.21-26). Mesmo que alguém queira restringir esta obra do Espirito Santo como dirigida somente aos apóstolos, não se pode negar que seria uma bobagem enviá-lo com esta finalidade, caso não fosse importante que a Igreja de Jesus Cristo guardasse TUDO o que Ele ensinou. Obviamente, no ecumenismo não se pode falar de tudo que Jesus ensinou, pois isto causaria facção entre as partes. Os ecumenístas NÃO SE LEMBRAM, se é que algum dia APRENDERAM o que o Senhor ensinou. Portanto, o Espirito não esta no meio deles e se alguém que está lá, tem o Espirito, logo entenderá que não é possível continuar com aquela farsa e sairá de lá para servir FIELMENTE ao Senhor. O Ecumenismo, é uma afronta ao Espirito Santo.
Efésios 5:6-14 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. | Portanto, não sejais seus companheiros. | Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no SENHOR; andai como filhos da luz | ( Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade ); | Aprovando o que é agradável ao Senhor. | E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. | Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. | Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta. | Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.
As consequências de uma igreja de Cristo envolver-se no ecumenismo:
Precisamos pensar seriamente e medir as consequências, o custo de nos deixarmos ser envolvidos e engolidos por este estratagema de Satanás. O que acontece quando uma igreja adere ao movimento ecumenista?
Somos colocados em IGUALDADE COM OS DEMAIS, fazendo parecer que TUDO É A MESMA COISA , quando não é e não deve ser. Somos colocados como “mais uma igreja crente, evangélica ou protestante” ( e todos os Batista ou mesmo o estudioso mais dedicado de outra denominação, sabe muito bem que os batistas não são protestantes pois não “sairam de” nem “protestaram contra” ninguém). Colocados como “cristãos separados da Una e verdadeira igreja mãe – Católica Apostólica Romana”. Não, não podemos deixar parecer isto, se sabemos que a Igreja Batista é a verdadeira Igreja de Jesus, identificada histórica e doutrinariamente com a igreja primitiva, sobre a qual as portas do inferno não prevalecem jamais, a qual prega o verdadeiro Evangelho da Graça e tem em Jesus o seu ÚNICO SENHOR!
Perdemos a força evangelística, acomodando o nosso próprio povo à idéia de que toda essa gente que se diz cristã já é salva e nós não temos a necessidade ou tanta urgência de evangelizar (afinal, todo mundo é crente…). Esta é a maior causa de nosso atual estado de acomodação. Satanás tem vencido esta batalha, enganando-nos e causando-nos este relaxamento. O crente verdadeiramente Batista precisa ver que a grossa maioria dos que se dizem cristãos ao nosso redor, precisam ainda ouvir o verdadeiro evangelho do Arrependimento e fé na Graça de Deus em Jesus Cristo.
Trazemos indiferença e confusão doutrinaria para a Igreja, quando deveriamos promover a firmeza e zelo dela. Isto, porque é em torno da fidelidade à doutrina (os ensinos) de Jesus Cristo é que a igreja é fortalecida, não em encontros sociais e espetáculos em aglomerações. Uma Igreja que começa a se misturar com outras denominações acaba por não saber em que crer, e começa a confundir tudo o que diz a “multidão de vozes” com que Jesus ensinou. O ecumenismo traz confusão. É confusão de línguas diferentes…lembra muito bem o episódio da Torre de Babel. Não esqueça que BABEL (ou Babilônia) quer dizer confusão.

Pastor Waldir Ferro
Igreja batista livre de Sud Mennucci
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