quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Estêvão: um exemplo de cristão

Estêvão: um exemplo de cristão



O livro de Atos dos Apóstolos fala de muitos personagens dignos do reconhecimento da Igreja Primitiva, dentre os quais podemos destacar o diácono Estevão (At 6-7). Este homem foi um exemplo vivaz de quem se doou para o serviço de Cristo. Enquanto palmilhou por aqui, o seu amor para como o Mestre foi indubitável! Vejamos uma descrição acerca desse homem de Deus.

O perfil de Estevão:

1.  Boa reputação (6.3);
2.  Cheio do Espírito Santo (6.3; 7.55);
3.  Cheio de sabedoria (6.3, 10);
4.  Cheio de fé (6.8);
5.  Cheio de poder (6.8);
6.  Fazia prodígios e grandes sinais (6.8);
7.  Ousado no Espírito (6.10);
8.  Cheio de amor - não guardava ódio (6.15);
9.  Conhecedor das Escrituras Sagradas (7.2-50);
10.  Cheio de autoridade celeste (7.51);
11. Viu a glória de Deus e Jesus (7.56);
12.  Era honrado por Jesus Cristo - Este ficou de pé! (7.56);
13. Sabia que o Senhor Jesus jamais o desampararia (7.59);
14.  Possuía um coração perdoador (7.60);
15.  Foi o primeiro mártir da Igreja de Jerusalém (7.60).

Diante de tantos exemplos e qualidades de um servo de Deus, resta-nos observá-los e, quando possível, praticá-los. Deus requer de nós abnegação (Lc 9.23, 62). As atitudes de Estêvão apenas refletiram os atos do Senhor Jesus Cristo, o maior exemplo (Lc 23.34, 46; Jo 13.15).

João Paulo M. de Souza

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A extrema corrupção nos últimos tempos

A extrema corrupção nos últimos tempos (1)


Na última postagem deste blog, falamos sobre a possível série de estudos que, sob a vontade e a graça de Deus, postaríamos aqui. Pois bem, hoje começaremos falando sobre três das inúmeras características observadas em muitas pessoas da Sociedade atual. São elas: "homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos" (2 Tm 3.2).

Homem amante de si mesmo. Do grego philautos, essa expressão aponta para o egocentrismo (centro das atenções) e o egoísmo (busca incessante pelo proveito próprio) humanos e revela pensamentos e atitudes errados das pessoas, isto é, ações que, simplesmente, realçam nelas o desejo de bem-estar próprio em detrimento do conforto de seus pares. Na verdade, a satisfação maior dos amantes de si mesmos é voltada para eles próprios. Observe a postura do rico de Lucas 12.16-19:

"(...) a herdade de um homem rico tinha produzido com abundância. E arrazoava entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. E disse: Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; e direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga."

Avarento. Você sabe o que é avareza? Não? Vou te explicar. Esse vocábulo nada mais é do que o "apego excessivo ao dinheiro, às riquezas" (Houaiss); pode significar também "mesquinharia", isto é, exagerada economia de dinheiro ou de posses. Será que, hoje, não estamos rodeados de gente assim? Efetivamente, Deus condena essa atitude abominável. De acordo com Jesus, "a vida de qualquer [pessoa] não consiste na abundância do que possui" (Lc 12.15, grifo meu; cf. Ex 18.21; 1 Tm 6.10-12, 17, 18). Portanto, estejamos atentos, para não sermos pegos de surpresa (Lc 21.34)!

Presunçoso. Você já pôde observar como certas pessoas se vangloriam a si mesmas, isto é, adoram ver e ouvir os outros tocarem suas trombetas perante e para elas. A expressão tocar trombeta foi utilizada por Jesus para criticar os hipócritas do seu tempo. Estes religiosos amavam ser glorificados pelos homens (Mt 6.2). Por isso, foram contundentemente criticados por Cristo: 

"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Assim, também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade (Mt 23.27, 28)."

Se Deus permitir, no próximo post, estaremos discorrendo sobre asoberba, a blasfêmia e a desobediência. Portanto, ore por nós e divulgue este blog para a sua família, seus amigos, seus conhecidos etc., a fim de que também sejam alcançados pelo ensino da Palavra de Deus.

Em Cristo Jesus,

João Paulo M. de Souza

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Os Efeitos da Oração

Os Efeitos da Oração.


A Oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor. Além das Palavras "Oração" e "Orar", podemos também correlacionar como um ato de invocar a Deus como está escrito no(Salmo 17:6 - Eu te invoquei, ó Deus, pois me queres ouvir; inclina para mim os teus ouvidos e escuta as minhas palavras), como também clamar ao Senhor (Salmo 3:4), como Levantar nossa alma ao Senhor (Salmo 25:1),etc.


Antes de tudo, Deus sempre nos ensinou que o caminho para o êxito e conquistas de vitórias em nossas vidas viriam através da constante oração, pois, ela é o elo de ligação que nos aproxima do Eterno, nos proporcionando a convicção e a certeza de que o milagre acontecerá em tempo oportuno.



Existem várias passagens bíblicas que nos ensina sobre este princípio. Jesus, por exemplo, quando em seu ministério terreno, é o maior exemplo de uma vida de oração, sendo Deus ele não necesasitaria de oração, porém, como homem ele nos ensinou a termos uma vida de constante oração e intercessão. Em Atos 1:14, após a acenssão de Jesus, os discípulos permaneceram reunidos em constante oração no cenáculo aguardando a promessa que haviam recebido do Mestre antes de sua partida, promessa que viria a se cumprir quando o Espírito Santos foi derramado sobre eles no dia de Pentecostes como fora predito pelo profeta Joel (Jl 2:28), cumprindo-se em (Atos 2:1)



Porém, estudando as escrituras encontro um importante versículo no livro de (Tg 5:16p/c) que diz:



"A Oração feita por um justo, pode muito em seus efeitos", Meditando nessa expressão, aprendo que as nossas orações não são meros amulelos ou supertições que talvez dê certo ou não, e muito menos confissão positiva ou coisas desse tipo que, pessoas que desconhecem o poder da Oração insistem em apregoar por aí, eu aprendo que a Oração feita por um justo tem que produzir EFEITOS, não estou dizendo que temos que colocar Deus na parede, ou reinvindicar de uma maneira agressiva as respostas de nossas orações, muito pelo contrário, estou dizendo que se crêrmos no poder da oração e fizermos com toda reverência e confiança no todo poderoso, ELE estará com seus ouvidos atentos ás nossas orações e com certeza no tempo certo ELE nos responderá (Lc 11:9-10), (Jo 15:7), (2Cr 7:14).


Mediante a estes exemplos tão pedagógicos, aprendo sobre alguns Efeitos que são conquistados através da oração:


1) Conquistamos Paz e Tranquilidade em meio á provação;


Quando confiamos inteiramente em Deus, consequentemente conseguimos ter paz e tranquilidade mesmo quando parece que o mundo está de cabeça pra baixo, ou a tempestade está impetuosa em nossas vidas, me faz lembrar de Pedro (At 12:1), quando foi preso por Herodes que já havia matado tiago á espada, e agora mantinha Pedro em uma prisão sombria esperando matá-lo em praça pública, porém as escrituras relatam que a Igreja primitiva fazia contínua Oração por ele á Deus (At 12:5), e o que me chama atenção nesta história, é que enquanto a Igreja orava, pedro Dormia na prisão como se nada tivesse acontecendo. Entendo que Pedro não estava apenas dormindo, mas ele estava descançando no Senhor, estava crendo que o milagre ia acontecer e naquele momento nada tiraria a paz e a tranquilidade de Pedro. Digo mais ainda, quem sabe, Pedro naão estava sonhando com as promessas que o próprio Jesus fizera á ele, como por exemplo em (Mt 16:13-19), quando estavam nas partes de Cesaréia de Felipe e Jesus faz uma promessa a Pedro e diz:


Tu és Pedro, e sobre esta rocha edificarei a minha Igreja, e as portas do Inferno não prevaleceram contra ela (Mt 16:18).


Agora gostaria de deixar uma pergunta aos amados leitores deste texto, dizendo:

- Se um de nós estivéssemos no lugar de Pedro, teríamos a fé suficiente para dormir sabendo que seríamos executado no dia seguinte? Acreditaríamos nas promessas mesmo em meio a tão tamanha provação?

Fica aqui estas perguntas para refletirmos e analisarmos como está a nossa confiança em Deus mediante as nossas orações.


2) Nos traz Livramentos em meio as batalhas.


Encontramos várias passagens bíblicas que relatam vitórias em meio ás crises vividas pelo povo de Deus, porém, gostaria de relembrar em (2 Cr 32:1-20), quando Senaqueribe rei da Assíria queria invadir Judá e exterminar o povo com seu poderoso exército, porém Ezequias rei de Judá, não confiou no seu exército ou muito menos na sua sabedoria humana, porém, animou o coração do povo dizendo que com eles estavam o braço de carne, mas com Ezequias e Judá estava o braço do Senhor dos exércitos, e então o povo descansou nas palavras do rei. Em contrapartida Ezequias não ficou de braços cruzados esperando o seu inimigo, mas, chamou Isaías filho de amoz e ambos prostaram-se com seus rostos em terra, e foram buscar ao Senhor em oração:

- Porém o rei Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amóz, oraram ao Senhor por causa da batalha e clamaram ao céu. Então o Senhor enviou um anjo que destruiu todos os varões valentes, e os príncipes, e os chefes no arraial do rei da Assíria; e este tornou com vergonha de rosto á sua terra (2 Cr 32:20-21).


Termino este texto escrevendo mais um versículo que está escrito em Tg 5:15 - que diz:


- A Oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará, e se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.


Que o Eterno continue nos agraciando com o poder da oração e que eses efeitos e muitos outros, seja constantemente visíveis em nossas vidas. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer!!!!!.


Nele que é o autor da nossa Fé;


Ev. Anderson Araújo.

domingo, 18 de agosto de 2013

Um Bom Pai Valoriza Seus Filhos

Um Bom Pai Valoriza Seus Filhos
de Max Lucado

“Jenna, acorde! Hora de ir pra escola!”
Ela vai ouvir essas palavras umas mil vezes na vida dela. Mas hoje foi a primeira vez que ela as ouviu.
Eu me sentei na beira da cama dela por um tempo, antes de dizer essas palavras. Para dizer a verdade, eu não queria pronunciá-las. Eu não queria acordá-la. Uma hesitação esquisita pairou sobre mim enquanto eu me sentava na escuridão da manhã. Eu fiquei em silêncio. Eu sabia que minhas palavras a acordaria para um novo mundo.
Durante quatro rápidos anos ela havia sido nossa, só nossa. E agora tudo iria mudar.
Nós a colocamos na cama ontem à noite como “nossa menina”- propriedade exclusiva de Mamãe e Papai. Mamãe e Papai liam para ela, ensinavam-na, escutavam-na. Mas a partir de hoje, outra pessoa faria isso também.
Até hoje eram Mamãe e Papai que enxugavam suas lágrimas e colocavam Band-Aids. Mas a partir de hoje, outra pessoa também o faria.
Eu não queria acordá-la.
Até hoje, a vida dela era essencialmente limitada a nós – Mamãe, Papai e a irmãzinha Andrea. Hoje aquela vida cresceria – novos amigos, uma professora. O mundo dela estava nessa casa – o quarto dela, seus brinquedos, seu balanço. Hoje seu mundo expandiria. Ela ia entrar nos corredores sinuosos da Educação – pintura, leitura, cálculos…sendo transformada.
Eu não queria acordá-la. Não por causa da escola. É uma boa escola. Não porque eu não queira que ela aprenda. Deus sabe que eu quero que ela cresça, leia, amadureça. Não porque ela não queira ir. Durante esta semana ela só falou da escola!
Não. Eu não queria acordá-la porque eu não queria abrir mão dela.
Mas mesmo assim eu a acordei. Eu interrompi sua infância com a inevitável proclamação “Jenna, acorde!… Está na hora de ir à escola!”
Eu demorei demais pra me arrumar. Denalyn me viu cabisbaixo, e me ouviu sussurrando “O sol nasce e o sol de põe”, e disse, “Você não vai agüentar passar pelo casamento dela.” Ela está certa.
Dirigimos para a escola em dois carros para que de lá eu pudesse ir direto para o trabalho. Eu pedi a Jenna para ir comigo. Eu achei que deveria dar a ela um pouco de segurança de pai. Mas na verdade era eu quem estava precisando de segurança.
Apesar de ser alguém que se dedica a trabalhar com palavras, eu consegui muito poucas para compartilhar com ela. Eu disse a ela que esperava que ela gostasse da escola. Disse-lhe para obedecer à professora. Eu disse, “se você se sentir sozinha ou com medo, diga à professora para ligar para mim e eu virei e lhe pegarei.” “Tá bom!”, ela sorriu. Então ela perguntou se poderia ouvir escutar umas músicas infantis. “Tá bom!” Eu respondi.
Daí, enquanto ela cantava canções, eu prendia o choro. Eu a observei enquanto cantava. Ela parecia grande. Seu pequeno pescoço se esticava o máximo que podia para ver por cima do painel do carro. Seus olhos estavam famintos e brilhantes. Suas mãos estavam juntas no colo. Seus pés tinham tênis cor de rosa com turquesa, novinhos em folha, que mal ultrapassavam o assento do carro.
“Denalyn estava certa,” eu resmunguei para mim mesmo. “Eu não agüentarei passar pelo casamento dela.”
O que está se passando na cabeça dela? Eu imaginei. Será que ela sabe o quão alta é essa escada da Educação que ela vai começar a subir hoje de manhã?
Não, ela não sabe! Mas eu sabia. Quantos quadros de salas de aula aqueles olhos verão? Quantos livros as suas mãos segurarão? Quantos professores os seus pés seguirão e – ai! – imitarão?
Se eu tivesse poder, eu reuniria no mesmo instante todos os professores, instrutores, técnicos e tutores que ela teria nos próximos dezoito anos e anunciaria, “Esta não é uma estudante comum. É minha filha. Tenham cuidado com ela!”
Ao estacionar e desligar o motor do carro, minha grande filha se tornou pequena de novo. E foi a voz de uma menina muito pequena que quebrou o silêncio. “Pai, eu não quero sair do carro.”
Eu olhei para ela. Os olhos que antes estavam brilhantes agora pareciam amedrontados. Os lábios que haviam cantado agora estavam trêmulos.
Eu lutei contra um desejo extraordinário de atender ao seu pedido. Tudo em mim queria dizer “Tá bom, vamos deixar isso pra lá e vamos embora daqui!” Por um breve momento eu considerei a possibilidade de seqüestrar minhas filhas, pegar minha esposa e fugir das garras horríveis do progresso para viver para sempre no Himalaia.
Mas eu sabia que era errado. Eu sabia que era hora. Eu sabia o que era certo e que ela ficaria bem. Mas eu não sabia que seria tão difícil dizer, “Querida, você estará bem. Venha, eu lhe levo.”
E foi tudo bem. Um passo dentro da sala de aula e o gato da curiosidade tomou conta dela. E eu saí. Eu abri mão dela. Não tanto. E não tanto quanto eu terei que fazê-lo no futuro. Mas eu abri mão do quanto eu podia hoje.
Enquanto andava de volta para minha caminhonete, um versículo bateu na minha cabeça. Foi uma passagem que eu havia estudado antes. Os eventos de hoje levaram o versículo da teologia em preto e branco para a colorida realidade.
“Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós – como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas? (Romanos 8:31-32, itálico do autor)
Foi assim que você se sentiu, Deus? O que eu senti hoje de manhã pareceu em alguma coisa com o que você sentiu quando abriu mão de seu Filho?
Caso sim, explica tantas coisas. Explica a proclamação dos anjos para os pastores nos arredores de Belém. (Um pai cheio de orgulho ao anunciar o nascimento de seu filho)
Explica a voz no batismo de Jesus, “Este é meu Filho…”(Você fez o que eu queria fazer, mas não podia)
Explica a transfiguração de Moisés e Elias no topo da montanha. (Você os mandou para encorajá-lo)
Explica o quanto o seu coração deve ter doído ao ouvir a voz quebrantada de seu filho “Pai, afasta de mim este cálice.”
Eu estava deixando Jenna num ambiente seguro com uma professora compassiva, a qual estaria pronta para enxugar qualquer lágrima. Você deixou Jesus numa arena hostil com um soldado cruel, o qual deixaria as costas dele em carne viva.
Eu disse Adeus a Jenna sabendo que ela faria novos amigos, daria gargalhadas e desenharia. Você disse Adeus a Jesus sabendo que cuspiriam nele, ririam dele e o matariam.
Eu abri mão da minha filha sabendo que , se ela precisasse de mim, eu estaria ao lado dela imediatamente. Você disse Adeus ao seu filho totalmente ciente de que quando ele mais precisasse de você, quando seu grito de desespero bradasse através dos céus, você ficaria em silêncio. Os anjos, no entanto, em suas posições, não ouviriam nenhuma ordem sua. Seu filho, apesar de estar em angústia, não sentiria conforto vindo de suas mãos.
“Ele deu o seu melhor,” Paulo argumenta, “Por que duvidar do amor dele?”
Antes que o dia terminasse, eu sentei em silêncio pela Segunda vez. Desta vez, não ao lado da minha filha, mas diante de meu Pai. Desta vez não triste pelo que eu teria que dar, mas grato pelo que eu já havia recebido – prova viva de que Deus se importa.

Fui Salvo Para Que?

Fui Salvo Para Que?


Jesus morreu por causa de nossos pecados, ressuscitou para nos dar a vida eterna, está à destra de Deus e espera que anunciemos esse fato.
 
 iniciativa de salvar o homem foi de Deus. É isso que percebemos ao ler João 15: 16: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros...” Deus nos escolheu! Foi Ele quem colocou os olhos sobre nós, embora nem percebêssemos. Ele nos amou primeiro. Tudo isso porque tinha um projeto. E o plano de Deus era de que sua glória e poder fossem evidenciados através dos homens.
  

Isso parece tão claro na Palavra, mas, infelizmente, muitos que se nomeiam cristãos ainda não conseguiram entender esse propósito milenar de Deus para aqueles a quem Ele escolheu. Dentro deste tema, gostaria de compartilhar algumas verdades.


  Abraão, uma escolha com propósito

 Será que Deus, ao chamar Abraão, fizera isso sem propósito? Absolutamente não. O Senhor não chamou Abraão por acaso, mas Ele tinha um objetivo, e o plano era de que Ele, o Pai, se tornasse conhecido entre as nações, ou seja, por onde Abraão passasse, ele seria o representante legal de Deus, o testemunho vivo da existência do Senhor.



Foi o Senhor quem tomou a iniciativa de escolher Abraão. Colocou os olhos sobre ele. Entre todas as pessoas de Ur dos Caldeus, Deus se sentiu atraído por ele, fazendo desse homem um grande privilegiado.




Percebemos, porém, na história de Abraão que, em algumas oportunidades ele evidenciou isso, mas em outras negligenciou, revelando não ter entendido o plano de Deus para sua vida. Abraão mentiu, para faraó (Gn 12: 10ss); mentiu para Abimeleque (Gn 20:2); Deus com certeza permitiu que Abraão entrasse nessas regiões para que fizesse diferença, mas não foi bem isto que aconteceu.




E, quanto a nós, será que temos entendido claramente o propósito de Deus para nossas vidas?




No dia 23/6/2004, às 17 horas e 12 minutos, quando escrevia este estudo, as Estimativas da População informavam que éramos, no Brasil, 174.449.302 pessoas e, no mundo, 6.232.743.217 habitantes. Mas, entre esses seis bilhões de pessoas, Deus escolheu você! E com um propósito: o de anunciar entre os povos o que Deus pode fazer na vida dos homens. Foi escolhido para ser representante, embaixador do reino dele na terra. Você tem sido?




Israel, uma escolha para fazer a diferença




O plano de Deus era de que Israel tornasse Jeová conhecido entre as nações. Ao escolher Israel para ser seu povo, não desprezou os demais; pelo contrário, Deus escolheu e formou Israel para que, através dele, os outros povos fossem alcançados. Mas Israel descarrilou. Passou a se sentir privilegiado, a ponto de se acomodar pelo fato de ser o povo de Deus, esquecendo-se do propósito do Senhor para suas vidas.


 Deus não deu exclusividade para Israel e sim responsabilidade. Israel tinha a incumbência de quebrar paradigmas através de suas atitudes, mas em várias ocasiões cruciais o povo se omitiu e, em outras, se tornou conivente com os idólatras, deixando, com isso, de cumprir o plano de Deus.

 E nós, quem somos? Efésios 2:12 diz: “naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo”. Veja, ainda, o que diz 1Pedro 2: 9: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. Quem somos? Somos o Israel de Deus. Ou seja, temos sobre nossos ombros a responsabilidade de fazermos a diferença em nosso meio.

  A igreja, uma escolha para frutificar

 As palavras finais de Jesus, em João 15: 16, fazem uma cobrança imperativa a cada um de nós, como membros de sua igreja: “...eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça”.

 Fomos escolhidos, que maravilha!  Mas também convocados para o serviço evangelístico. E para prestação de um serviço com qualidade, pois o fruto precisa permanecer.
  

O descaso ou atenção nessa área de nossa vida vai refletir no resultado de nossas orações: “a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda”.


 Muitos cristãos têm amargado com as frustrações que lhes ocorrem, pois colocam algo diante de Deus e não obtêm respostas. Surgem questionamentos e dúvidas: será que Deus não me ouve? Será que Deus se esqueceu de mim?
  

É evidente que Deus sempre nos ouve, Ele nunca se esquece de nós. Mas estamos preenchendo as condições para sermos atendidos? Muitos não têm tido respostas de Deus porque não se preocupam em frutificar. Passam a vida toda reivindicando, apenas pedindo algo da parte de Deus, mas nunca se preocuparam em apresentar diante do Senhor algum fruto. Apenas ocupam um lugar no banco da igreja. O salmo 37:4 afirma que precisamos agradar a Deus e faremos isso sendo produtivos.

  

 Conclusão


 Lembre-se de uma coisa: você não foi salvo para viver mergulhado na inércia e no comodismo. Você foi resgatado da sua vã maneira de viver com um propósito definido. Abrão foi chamado com um propósito, Israel foi chamado com um propósito e você igualmente foi chamado com um propósito. Foi salvo para fazer a diferença no meio onde Deus o colocou. Para frutificar junto a uma sociedade, onde os problemas de toda ordem se avolumam assustadoramente. Que Deus nos dê graça para isso.


Pr. Luiz  Márcio Longo
            Terra Rica, PR

Projeto Missões Urbanas - Evangelizando também em "Jerusalém" - 17/08/2013

Realizamos ontem a noite mais um culto evangelístico nas ruas do Bairro Soledade, sob a responsabilidade da Assembléia de Deus em Caicó-RN, liderada pelo Pr Isaac Dias.

Esse evento faz parte do Projeto Missões Urba-nas  - Evangelizando  também em "Jerusalém". Na foto está parte dos irmãos que colaboraram para que esse trabalho fosse realizado.

Esse trabalho está sendo realizado aos sábados sob a responsabilidade da Congregação Peniel sob a liderança do Ir Daniel Oliveira.

Um dos nossos lemas é "Se você não pode ir à Igreja; a Igreja pode e vai até você".

Caso você deseje um culto na sua residencia, entre em contato conosco: (84) 9922-7556 e agendaremos a sua solicitação.


Abraço Fraterno,


                 Daniel Oliveira - Servo de Jesus
                Dirigente da Congregação Peniel

sábado, 17 de agosto de 2013

DEZESSETE ARTIMANHAS QUE SATANÁS USA CONTRA NÓS

DEZESSETE ARTIMANHAS QUE SATANÁS USA CONTRA NÓS




Leitura Bíblica:
 2Coríntios 2:1-7

1 ¶ Mas deliberei isto comigo mesmo: não ir mais ter convosco em tristeza. 2 Porque, se eu vos entristeço, quem é que me alegrará, senão aquele que por mim foi contristado? 3 E escrevi-vos isto mesmo, para que, quando lá for, não tenha tristeza da parte dos que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos, que a minha alegria é a de todos vós. 4 Porque em muita tribulação e angústia do coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho. 5 ¶ Porque, se alguém me contristou, não me contristou a mim senão em parte, para vos não sobrecarregar a vós todos. 6 Basta-lhe ao tal esta repreensão feita por muitos. 7 De maneira que pelo contrário deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que o tal não seja de modo algum devorado de demasiada tristeza.

Nosso objetivo: 
Conhecermos e rechaçarmos as principais artimanhas que Satanás usa contra nós.

Introdução:  
10 E a quem perdoardes alguma coisa, também eu; porque, o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo;para que não sejamos vencidos por Satanás; 11 Porque não ignoramos os seus ardis(2Coríntios 2:10-11)
 Para assegurarmos vitória, temos que conhecer os pontos fortes, as artimanhas, as estratégias, as armas, os planos que Satanás usa contra nós. Note as 17 Artimanhas Mortais de Satanás.

1. DESAPONTAMENTO

Todos nós temos nos desapontado, às vezes, por não obtermos aquilo que desejávamos. Mas o crente com conhecimento reconhece que TODOS os seus desapontamentos são os apontamentos de Deus, e têm que ser vistos como tais, para que Satanás não obtenha vantagem. Ficar desapontado é esquecer Romanos 8:28 "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."

2. DESENCORAJAMENTO

Desencorajamento é a segunda etapa. O desapontamento leva ao desencorajamento. "21 Eis aqui o SENHOR teu Deus tem posto esta terra diante de ti; sobe, toma posse dela, como te falou o SENHOR Deus de teus pais; não temas, e não te assustes. ... 28 Para onde subiremos? Nossos irmãos fizeram com que se derretesse o nosso coração, dizendo: Maior e mais alto é este povo do que nós, as cidades são grandes e fortificadas até aos céus; e também vimos ali filhos dos gigantes. (Deuteronômio 1:21,28).

3. DESESPERO  

Desespero é a terceira etapa seguindo-se ao desapontamento e  ao desencorajamento. A não ser que seja barrado, ele pode destruir a sua vida como crente. Desesperar-se é esquecer  2Coríntios 4:8 "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados."Desesperarmo-nos é esquecer que Deus está trabalhando em nossas vidas.

4. DÚVIDA

Satanás atacou Eva no Jardim do Éden com dúvida, fazendo com que ela duvidasse da palavra de Deus. "Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: 'É assim que Deus disse? Não comereis de toda a árvore do jardim?" Gênesis 3:1.

Duvidar é esquecer de ORAR e esquecer 1Timóteo 2:8 "Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda."

5 DESCRENÇA

Descrença é a forma final da dúvida. Gênesis 3:4,5 ["Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal."].

Descrer é esquecer Hebreus 3:12 "Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo." 

6. DESVIAR A ATENÇÃO

Podemos desviar nossa atenção da perfeita vontade de Deus para as coisas boas, mas colaterais, quando ficamos doentiamente preocupados/absorvidos com nossa família ou trabalho. O real inimigo de “o MELHOR” não é “o PIOR”, mas é o simplesmente “o BOM”!!! Distrair a atenção é esquecer Mateus 14:30 "Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!"

7. DUPLICIDADE DE MENTE  

Um homem de “mente dobre” em grego significa ser de “dupla alma ”.Ser de mente dobre é esquecer Tiago 1:8 e 4:8 "1:8 O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos.  5:8 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações." Ver também Mateus 6:24; Efésios 4:14; 1João 2:15-17
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. (Mateus 6:24)

Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. (Efésios 4:14)

15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. (1 João 2:15-17)


8. DESONESTIDADE

Podemos ser desonestos de várias maneiras:

a) mentindo ou trapaceando,
b) escondendo certos fatos, ou

c) sendo menos do que deveríamos ser como pastores, pais ou trabalhadores. Isto é trapacear com nosso rebanho e filhos.

É estimado que mais que $500 milhões são levantados a cada ano pelos falsos “curadores da fé” que não podem de modo algum fazer o que alegam. Ser desonesto é esquecer  2Coríntios 4:2"Antes,rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade." Desonestidade é o resultado de medo ou de ganância.

9. ENGANO  

8 E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; 9 A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, 10 E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. 11 E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; 12 Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade. (2 Tessalonicenses. 2:8-12)

1 ¶ Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; 2 Antes,rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. (2 Coríntios 4:1-2)

Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. (2 João 1:7)
Ser enganado é esquecer Jeremias 17:9, "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" 

10. NEGLIGÊNCIA  (ou ser mal-ouvido, fazer ouvidos de mercador)

Negligência significa dormir em relação às coisas de Deus. Os leitores [aos quais foi endereçado o livro] de Hebreus sofriam de negligência. Eles precisavam de sãos professores da Bíblia para trazê-los de volta aos seus sentidos. Uma vez que eles eram negligentes, eles não podiam ser usados por Deus. Ele diz a razão: "12 Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento. 13 Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino. 14 Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal." (Hebreus 5:12-14)
Esta negligência também estava infectando a igreja de Corinto. Ouça a severa advertência que Paulo lhe fez: "1 ¶ E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. 2 Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis, 3 Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?" 1Coríntios 3:1-3.Sofrer de negligência é esquecer de Hebreus 5:11 "Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação; porquanto vos fizestes negligentes para ouvir."

11. ESTAR MORTO  

Estar morto significa negligência (fazer ouvidos de mercador) que não quer ser barrada. [Ah, irmão,] não seja morto como a igreja de Sárdis"E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto." Apocalipse 3:1.

12. PROCRASTINARDEIXAR PARA DEPOIS

Procrastinação é usada para: (a) deixar a salvação para depois; (b) deixar o servir ou Deus para depois. 
"Apressei-me, e não me detive, a observar os teus mandamentos.Salmos 119:60.

13. DISCÓRDIA  

Igrejas que crêem na Bíblia têm se dividido muito mais por causa de discórdia, de meras e lamentáveis contendas pessoais, do que por doutrina. Algum causador de confusão começa sua fofoca mortal em uma igreja local, levantando questões e dúvidas nas mentes das pessoas, dúvidas que de outro modo nunca teriam sido entretidas. Quão efetivamente Satanás usa esta ferramenta, e quão doloroso será no julgamento do trono de Cristo, o BEMA, para os carnais semeadores de discórdia.  Semear discórdia é esquecer Provérbios 6:16-19 "16 Estas seis coisas o SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina: 17 Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, 18 O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, 19 A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos."

14. CONTAMINAÇÃO  

Contaminação com as coisas do mundo. Deus insiste que exige vasos limpos. Um crente que se contamina a si mesmo com as coisas deste mundo não pode nunca ser plenamente usado por Deus, não importa a sua educação, habilidade, energia ou experiência. Tornar-se contaminado é esquecer 1Coríntios 3:16, 17, "16 ¶ Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? 17 Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo." 

15. DESCONTENTAMENTO

Uma das mentiras favoritas de Satanás é dizer às pessoas que as coisas serão melhores se eles forem para outro local: Por exemplo, se elas:
a) mudarem seus cônjuges;
b) mudarem de igreja.

Algumas pessoas estão sempre reclamando. Deus diz: 

Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei(Hebreus 13:5)

Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes
(1 Timóteo 6:8)

Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho
(Filipenses 4:11)

16. DIFAMAR  

Quão freqüentemente os crentes são culpados de [o mais ampla e desnecessariamente possível] criticar ou depreciar outros crentes. Se temos algo contra um crente, digamo-lo a ele DIRETAMENTE, face a face. Difamar alguém é esquecer Salmos 101:5"Aquele que murmura do seu próximo às escondidas, eu o destruirei; aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não suportarei." 

17. DESOBEDIÊNCIA  

Há dois homens famosos na Bíblia chamados Saulo. 
a) Ambos eram da tribo de Benjamim (1Samuel 9:2; Filipenses 3:5).

b) Um era alto e impressionante; o outro baixo e não causava boa impressão.

c) O Saul do Velho Testamento começou como amigo de Deus e terminou como inimigo de Deus. O Saulo do Novo Testamento começou como inimigo de Deus mas terminou como amigo de Deus.

d) O Saul do Velho Testamento foi consultar a feiticeira de Endor na sua hora de morte. O Saulo do Novo Testamento voltou-se para a Palavra de Deus na sua hora de morte.

O que é que fez a diferença entre estes dois homens?

O Saul do Velho Testamento era desobediente, o Saulo do Novo Testamento era obediente. 

"22 Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. 23 Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei." (1Samuel 15: 22, 23)

Desobedecer é esquecer Romanos 6:14-18"14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. 15 Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. 16 Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? 17 Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. 18 E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça."
Conclusão:

Sede sóbrios, sede vigilantes. Não sede destruídos pelas artimanhas de Satanás.

Pr. Keith Piper
(traduzido por Valdenira N.M.Silva)

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Como se formam verdadeiras "pérolas" para a glória Deus


Como se formam verdadeiras "pérolas" para a glória Deus

As ostras são moluscos bivalves, marinhos e sésseis, isto é, não possuem sustentação ou suporte algum. Apesar de não terem uma aparência agradável, nelas se contém a madrepérola ou nácar - uma substância calcária, dura, brilhante, branca ou escura e iridescente, ou seja, cujas cores refletem as do arco-íris.

O mais interessante nas ostras é o fato de que elas produzem, devido a reações a corpos estranhos, a pérola. Quando microorganismos ou grãos de areia invadem seu organismo, mais precisamente entre o manto e a concha, esses moluscos reagem, liberando sobre os intrusos camadas de madrepérola (nácar). Assim, dá-se o início da confecção da margarita. Esse processo não é sem dor.

Ao ler e entender a maneira pela qual uma pérola é formada no interior de uma ostra, fiquei sobremodo maravilhado e achei semelhante - analogicamente, é claro - o seu processo de construção com as tribulações concernentes à vida em Cristo. Ambos retratam desconfortos, dores, paciência e superação dos obstáculos enfrentados. No entanto, a partir dessa analogia, cheguei a seguinte pergunta: Como se formam genuínas 'pérolas' para a glória de Deus?

Assim como esses moluscos, nós, enquanto seres humanos, estamos sujeitos a momentos incovenientes que, de certo modo, acabam nos produzindo desconfortos. Nesses instantes, paramos e pensamos maneiras de como agir diante dessas dificuldades. 

Outrossim, quando as coisas em nossa vida  parecem não ir bem e as dores exacerbam-se em nós, às vezes, desesperamo-nos, imaginando o pior. Foi o que aconteceu com o apóstolo Paulo, certa feita:

"Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos" (2 Co 1.8).

Apesar de as incomodidades da vida trazerem consigo, de um lado, o seu lado doloroso, de outro, produzem, espiritualmente, resultados profícuos. As tribulações ajudam-nos a gerar, pelo Espírito Santo, o "nácar" necessário do qual estamos precisando. Observe o que aconteceu com o doutor dos gentios e o que ele testemunhou de si mesmo: 

"E, para que não me exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne... Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim. E disse-me [o Senhor]: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte" (2 Co 12.7-10).

Os "corpos estranhos" - as fraquezas, as necessidades, as perseguições, as angústias etc. - que assolavam a Paulo produziam nele "pérolas" lindas: "De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas... Pelo que sinto prazer nas fraquezas... quando estou fraco... sou forte" (2 Co 12.9, 10).

Ademais, não podemos nos esquecer de nosso Senhor Jesus Cristo que, ao receber os nossos pecados, na cruz do Calvário, produziu, para sempre, brilhantes e admiráveis "margaritas" de salvação:

"Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si... ele foi ferido pelas nossas transgressões e moídos pelas nossas iniquidades... O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is 53.4, 5, 11; cf. Gl 5.22; 1 Jo 2.25; 3.1-3).

Em Cristo Jesus,

João Paulo M. de Souza