quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Deus: a fonte da sabedoria de um rei: análise da vida de Salomão

Deus: a fonte da sabedoria de um rei: análise da vida de Salomão



TEXTO BASE: 1 Rs 4.29-34


VERSÍCULO CHAVE

"Eis que fiz segundo as tuas palavras, eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti teu igual não houve, e depois de ti teu igual se não levantará" (1 Rs 3.12).

REFLEXÃO: Deus é a fonte de todo nosso conhecimento, a nascente de toda inteligência ou habilidade humana. Jamais devemos esquecer esta realidade.

INTRODUÇÃO

Esta lição se dedica a analisar a história da vida de Salomão, que foi o terceiro governante do reino unido de Israel. Estudaremos sobre sua sabedoria, suas virtudes e também seus equívocos. Vamos traçar alguns paralelos entre sua história e a importância dela para nossa vida nos dias hoje.

I. AS ORIGENS DE SALOMÃO

Ele foi o décimo filho de Davi, e o segundo que este teve com Bate-Seba (2 Sm 12.24).

a) Foi fruto de uma promessa. Seu nascimento não foi reputado por Deus como consequência dos pecados de seus pais. Salomão nasceu com um propósito definido pelo Senhor. Devemos crer que nossa vida foi planejada por Deus com um objetivo (Is 43.7).

b) Foi amado por Jeová (2 Sm 12.25). Foi chamado pelo profeta Natã de Jedidias, "aquele a quem Deus ama". Esse amor divino implicaria em responsabilidades, exigências e compromissos diante do Senhor (Hb 12.6; Ap 3.9).

c) O estabelecimento de seu reinado. Salomão enfrentou um processo difícil de transição, tendo que confrontar, inclusive, seus irmãos, que postulavam o trono. Mas, foi confirmado pelo Senhor e seu reino prosperou, por algumas razões:
  • ele esperou a bênção de Davi (1 Rs 1.28-40). Salomão não tentou tomar o trono de seu pai, ainda que tivesse promessas. Ele foi abençoado por Davi;
  • ele declarou sua dependência do Senhor (1 Rs 3.5-15). No encontro com Deus em Gibeão, Salomão prioriza as coisas de Deus em detrimento de suas necessidades pessoais. Isto agradou ao Senhor;
  • ele cumpriu os objetivos de Deus para sua vida. A construção e a dedicação do Templo em Jerusalém foi uma prova de seu amor a Deus, e do respeito que tinha pelas Suas ordenanças (1 Rs 6.1, 38; 8.1-11).

II. OS EQUÍVOCOS DE UM HOMEM SÁBIO (1 Rs 11.1-40)

Pode parecer um paradoxo esta afirmação, mas o que queremos afirmar é que a sabedoria nos ajuda somente se dela fizermos bom uso. Através da insensatez de Salomão, podemos ver que toda sabedoria do mundo não altera a nossa natureza humana (Rm 7.24).

a) O envolvimento com mulheres estranhas (1 Rs 11.1, 3). A aproximação com costumes e povos estranhos , mudou  o coração de Salomão. Esta desobediência era uma ofensa direta à Palavra de Deus (Dt 17.17), e jamais prosperará aquele que despreza a Lei do Senhor:
  • esqueceu as orientações de seu pai Davi (v.4, 6). No estágio final de sua vida, Salomão deixou de lado os conselhos que havia recebido (1 Rs 2.1-4). Há uma relação espiritual no relacionamento entre pais e filhos, pastores e ovelhas, que não pode ser desprezada (Ef 6.1-3; Hb 13.7, 17);
  • não levou em conta a revelação de Deus (v.9). O verdo "aparecer", no texto empregado, significa "ver pessoalmente, visitar, experimentar", sendo uma alusão ao encontro pessoal e particular que Salomão teve com o Senhor. Mas, agora, ele O havia desprezado;
  • sua conduta fez surgir muitos inimigos (v.14-40). O nome Salomão significa "paz, pacífico". Seu reino foi estabelecido para estabelecer a paz (1 Cr 22.9), mas seu distanciamento de Deus provocou o conflito, a presença de inimigos em seus dias. Assim acontece com todos aqueles que se afastam do propósito de Deus para sua vida.

CONCLUSÃO

É tempo de muitos voltarem de suas aventuras, de reverem os seus conceitos e renovarem com Deus um pacto de bênção e paz.


__________________________

LIÇÃO 3 da revista do Simpósio de Doutrinas Bíblicas/ 2013, editada pela BEREIA BOOKSTORE, editora da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco - IEADPE, sob a presidência do pastor Ailton José Alves.

Nenhum comentário:

Postar um comentário