Por: Silvio Dutra
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No quinto capítulo de 2 Samuel, vemos Davi sendo ungido rei pela terceira vez (v. 3), agora sobre todo Israel.
Antes, havia sido ungido por Samuel quando era ainda muito jovem, e depois foi ungido em Hebrom como rei sobre Judá, e agora, finalmente, dando-se pleno cumprimento à promessa de Deus, ele é ungido rei sobre todo Israel.
Ele tinha trinta anos quando começou a reinar (v. 4), mas não se diz, se sobre Judá, ou sobre todo Israel.
Se o início do seu governo com trinta anos foi computado a partir do reinado apenas sobre Judá, podemos concluir que Davi morreu com setenta anos de idade, pois isto se obtêm somando os trinta anos de idade que tinha na ocasião com os quarenta anos totais de governo.
Mas se esta citação se refere à data do início do seu governo sobre todo Israel, então deve-se somar os trinta anos de idade aos trinta e três anos restantes do seu governo, e neste caso, teria morrido aos sessenta e três anos de idade.
A vida atribulada de Davi fez com que envelhecesse precocemente.
Não foram os muitos problemas de estado que o envelheceram de tal modo, a ponto de não poder se aquecer nos seus últimos dias de vida, senão com o auxílio de uma jovem que foi designada para isto, chamada Abisague.
Certamente foram os problemas familiares e as muitas traições e perseguições que ele sofreu, que o conduziram a tal estado.
Moisés por exemplo morreu aos cento e vinte anos em pleno vigor, tendo peregrinado no deserto durante os últimos quarenta anos de sua vida.
Entretanto, ele foi protegido por um viver fiel em toda a casa de Deus, não tendo por conseguinte os muitos conflitos de consciência que afligiram Davi, especialmente o de ter contraído matrimônio com várias mulheres, e de ter tido várias concubinas, e sobretudo o seu pecado de adultério com Bate-Seba e o assassinato de seu marido Urias.
Neste sentido Davi também se tornou um exemplo para muitos do povo de Deus, de modo a não imitarem estas suas obras que acabaram em se lhe tornando um laço, no qual ele se emaranhou a si mesmo, e que lhe trouxe muitas angústias e dores, a par de toda a graça que lhe foi exibida por Deus, em razão do seu caminhar humilde em Sua presença.
Em I Crôn 12.23-40 nós temos um detalhamento de quantos de Israel vieram ter com Davi em Hebrom, na ocasião que foi aclamado rei sobre todo Israel, e os três dias que permaneceram com ele.
Nos versos 6 a 9 é relatado o modo como Jerusalém foi conquistada por Davi.
Informações adicionais sobre a conquista de Jerusalém se encontram em I Crôn 11.4-9, e ali se diz que Davi disse que aquele que subisse primeiro aos jebuseus seria feito chefe do seu exército.
E foi Joabe quem se dispôs a isto, e foi a partir de então que se tornou general, não apenas sobre o exército de Judá, mas de todo o exército de Israel.
Os jebuseus eram tão confiantes na fortaleza da sua cidade de Jebus, cujo nome foi mudado para Jerusalém, que provavelmente colocavam os cegos e coxos sobre os seus muros para ridicularizarem aqueles que intentavam tomar a cidade, e talvez foi por isso que os seus habitantes disseram a Davi que os coxos e os cegos da cidade o repeliriam, e de Davi ter dito a seus homens que ferissem aos cegos e os coxos daquela cidade que a sua alma aborrecia.
Depois da tomada de Jerusalém, em razão disto, passou a ser comum em Israel o ditado que nem cego nem coxo entrarão na casa.
Tendo conquistado Jerusalém, Davi se transferiu de Hebrom para lá (v. 9).
E se diz no verso 10 que “Davi ia-se engrandecendo cada vez mais, porque o Senhor Deus dos exércitos era com ele.”.
Isto não significa que todo aquele com o qual for o Senhor Deus dos exércitos será engrandecido por Ele neste mundo, mas que, no caso específico da grandeza de Davi, a causa dela era Deus mesmo quem a estava produzindo.
Ele determinara engrandecer a Davi por amor do Seu nome, como determinara fazer o mesmo no passado com Abraão, Moisés e Josué, conforme afirmara com Sua própria boca, que o faria em relação a eles.
Assim engrandece a quem quer, e abate a quem quer, humilha a quem quer, e exalta a quem quer, e faz o mesmo em relação à misericórdia e ao endurecimento.
Ele manifesta através destes atos soberanos que Ele é Senhor sobre tudo e todos, e não é dado ao homem dirigir o seu próprio destino.
“O Senhor empobrece e enriquece; abate e também exalta.” (I Sm 2.7).
“Os olhos altivos do homem serão abatidos, e a altivez dos varões será humilhada, e só o Senhor será exaltado naquele dia. Pois o Senhor dos exércitos tem um dia contra todo soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido;” (Is 2.11,12).
“Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado.” (Mt 23.12).
Assim, a glória do reino de Davi estava sendo acrescentada por Deus, e não era decorrente da sua própria iniciativa, e uma das grandes provas disto é que o rei Hirão de Tiro se dispôs a construir um palácio para Davi, enviando-lhe tanto o material de construção como os artífices (v.11).
Davi reconheceu sabiamente que era a mão de Deus que estava em tudo isto, conforme se depreende da palavras do verso 12:
“Entendeu, pois, Davi que o Senhor o confirmara rei sobre Israel, e que exaltara o reino dele por amor do seu povo Israel.”.
Saul foi feito rei mas o seu reinado não foi confirmado por Deus, ao contrário, foi rejeitado, mas Davi não foi feito somente rei, como também o seu reino foi estabelecido e confirmado por Deus, e nisto o seu reinado foi um tipo do reinado de Cristo, conforme se vê no Salmo 89.
Foi por amor do seu povo, Israel, que Deus engrandeceu o reino de Davi e o confirmou como rei sobre o seu povo.
Era para o bem do povo e não para a exclusiva exaltação de Davi.
Ministros são engrandecidos por amor da Igreja, e não propriamente para que exibam a si mesmos como troféus de um alegado favor divino que é dado exclusivamente a eles.
Os talentos que são recebidos são para serem aplicados no favor de outros em amor.
O que se tem recebido é para ser dado e não entesourado.
Não é para o próprio bem exclusivo que somos enriquecidos pela graça, mas para promover o bem de outros.
Foi por isso que Deus engrandeceu o reino de Davi. Para que Israel pudesse desfrutar das bênçãos do Senhor sob o Seu reinado.
Assim como a grande glória do reino de Jesus está em que Ele manifeste toda a bondade e justiça de Deus em favor dos pecadores penitentes, tanto quanto nos juízos que Ele trará sobre os perversos e incrédulos, dando-lhes a justa paga pelas suas más obras.
Davi foi engrandecido portanto, para ser não somente instrumento da bondade de Deus para com Israel, como também para manifestar a Sua justiça, julgando o povo segundo a Sua Lei.
Entretanto, o que se diz logo no verso seguinte (v. 13) não procedia de Deus para o engrandecimento de Davi, porque Ele não agiria contra a Sua própria determinação de que os reis de Israel não ajuntassem mulheres para si.
“Davi tomou ainda para si concubinas e mulheres de Jerusalém, depois que viera de Hebrom; e nasceram a Davi mais filhos e filhas.” (v.13).
E com estas ele gerou em Jerusalém mais onze filhos, além dos seis que havia gerado em Hebrom, chegando a dezessete o número de filhos que tivera, sem contar o que tivera com Bate-Seba e que havia morrido. No lugar deste foi-lhe dado Salomão, que é contado dentre os onze que são nomeados nos versos 14 a 16.
Davi havia sido levantado como rei para derrotar definitivamente os filisteus, e fazer com que Israel dominasse o território que eles ocupavam, e que foi dado por promessa aos israelitas juntamente com todas as demais terras de Canaã até o extremo norte do rio Eufrates.
Então nós temos nos versos 17 a 25 as circunstâncias e o modo com que se deu tal conquista.
Os filisteus vieram contra Israel porque souberam que Davi havia conquistado Jerusalém e que havia sido feito rei sobre todo Israel e não apenas sobre Judá.
E intentaram destruí-lo antes que se fortalecesse no trono, porque se lhes fizera tantos danos enquanto vivia Saul, ferindo aos seus dez milhares, sendo apenas um dos seus capitães, o que não poderia lhes fazer agora como rei de todo Israel?
Então marcharam em grande número contra ele e se acamparam perto e defronte de Jerusalém no vale de Refaim (v. 18). .
Mas Davi não se precipitou logo sobre eles sem que antes consultasse ao Senhor para saber se deveria enfrentá-los num combate frontal em campo aberto, tropas contra tropas, e por motivo de prudência perguntou também ao Senhor se Ele entregaria os filisteus em suas mãos (v. 19).
Foi somente depois de ter recebido uma resposta afirmativa da parte de Deus, que Davi subiu para pelejar contra eles, e os derrotou no lugar que passou a ser chamado Baal-Perazim, que significa que Baal foi rompido, isto é, as forças que lutavam em seu nome foram rompidas, pois Davi viu aquela derrota como sendo o resultado do braço forte do Senhor, que rompeu seus inimigos diante dele como as águas de uma represa rompem as suas barreiras, depois que é feita uma brecha numa de suas paredes.
Afinal, fora o Senhor que o enviou à luta debaixo de uma promessa de vitória, e se Deus nos enviar, Ele nos confirmará e se levantará por nós.
A garantia da vitória que Deus nos deu sobre os nossos inimigos espirituais, repousa na promessa que Ele fez de que esmagará brevemente Satanás debaixo dos nossos pés.
Então, isto deveria nos animar em nossos conflitos espirituais.
Nós não lutamos debaixo da incerteza da vitória, e esta não depende da nossa superioridade numérica e nem mesmo da nossa própria força, porque poderoso e fiel é Aquele que fez a promessa, e assim, não lutamos confiando na nossa própria força e capacidade, mas na promessa do Senhor que é a nossa força.
Davi tributou toda glória daquela vitória a Deus, quando disse que fora Ele quem havia rompido os seus inimigos diante dEle. E não fizera isto por mera expressão verbal, mas para expressar uma grande realidade que ele havia presenciado, porque Deus não fez apenas a parte principal do trabalho, mas fizera tudo.
Deus fez tudo e Davi e seus homens fizeram tudo porque foram capacitados e protegidos pelo Senhor para fazê-lo.
É por este motivo que nós veremos adiante, que Davi destruiu centenas de carruagens e inutilizou centenas de cavalos que havia conquistado aos sírios, porque a sua confiança não estava em carruagens e cavalos, para obter vitória nas batalhas contra os seus inimigos, mas no Senhor.
Os ídolos que os filisteus trouxeram para o campo de batalha e que representavam os seus deuses foram deixados para trás para vergonha deles porque não puderam livrá-los. E haviam se transformado numa grande carga para os seus cavalos cansados (Is 46.1,2). E Davi e seus homens pegaram estas imagens para serem queimadas, conforme determinado pela lei de Moisés (Dt 7.5).
Não para recuperarem seus deuses, e nem mesmo para vingarem o ato de suas imagens terem sido queimadas pelos israelitas, mas para darem cumprimento ao intento inicial deles de impedir que Davi se estabelecesse e se fortalecesse como rei sobre todo Israel, eles voltaram a se espalhar no mesmo vale de Refaim para uma segunda batalha (v. 22).
E Davi havia amadurecido na fé o suficiente nas experiências que tivera antes, principalmente naquelas em que havia falhado por não ter consultado antes ao Senhor, que importa ter uma completa dependência dEle, e assim havia aprendido que não deveria ousar agir com base na ordem do Senhor relativa à primeira batalha.
Para cada luta a sua respectiva oração e dependência do Senhor.
A bênção de ontem não deve ser motivo para a negligência de se buscar a Deus hoje ou amanhã, pensando que podemos agir com base nas mesmas instruções que recebemos da parte dEle no passado.
Basta a cada dia o seu próprio mal.
Devemos orar pelo nosso pão material e espiritual em cada dia.
Então Davi não se dispôs a atacar os filisteus subindo contra eles num ataque frontal, confiado na consulta que fizera na primeira batalha, antes voltou a consultar a Deus e desta vez recebeu como resposta que não deveria subir como da primeira vez, mas rodear os filisteus por detrás e vir sobre eles apressadamente quando ouvisse um ruído de marcha pelas copas das amoreiras, porque era o Senhor que saía adiante dele para ferir o arraial dos filisteus (v.23,24).
O que Deus havia prometido a Davi desta vez é que Ele se encarregaria em ferir o exército dos filisteus com um exército invisível de anjos, que marchariam sobre as copas das amoreiras.
Eles não seriam vistos, mas o estrondo da marcha deles seria ouvido, e isto seria um sinal para que Davi se apressasse a atacar também os filisteus.
Aquelas amoreiras deviam estar enfileiradas como uma cerca viva, separando os dois exércitos, e é bem possível que os filisteus ouviram aquele grande estrondo de marcha de um exército vindo sobre eles e certamente ficaram confusos e começaram a bater em retirada exatamente pelas amoreiras nas quais se defrontaram com o exército de Davi e foram duramente golpeados desde Geba até Gezer (v. 25).
Veja que embora Deus tenha prometido ir adiante de Davi para golpear os filisteus, contudo ele tem que se mover apressadamente e deve se empenhar para obter a vitória.
Assim se dá com a pregação do evangelho. É Deus quem unge, é quem dá graça, é quem subjuga os poderes das trevas, é quem justifica, regenera, santifica, cura, restaura, mas os que pregam devem se empenhar muito em fazê-lo com todas as suas forças, enquanto percebem que o exército celestial está operando em seu favor.
O mesmo pode ser dito em relação aos que oram, que jejuam, que ensinam, que presidem, que exercem misericórdia, enfim, isto é um princípio a ser aprendido por todos os que se empenham na obra de Deus.
Nós não fazemos a nossa parte e Deus faz a dEle.
Ao contrário, nós devemos estar em completa sintonia com o Senhor, trabalhando com todo o empenho e esforço enquanto Ele tudo faz por meio de nós.
Isto nos faz lembrar das palavras do grande Jonathan Edwards que disse o seguinte: “Na graça eficaz não somos meramente passivos, nem ainda Deus faz um pouco e nós fazemos o restante. Mas Deus faz tudo, e nós fazemos tudo. Deus produz tudo, e nós agimos em tudo. Pois é isso que ele produz, isto é, os nossos atos. Deus é o único verdadeiro autor e a única verdadeira fonte; nós somos tão-somente os verdadeiros agentes. Somos, em diferentes aspectos, totalmente passivos e totalmente ativos.”.
Assim, se a graça de Deus está operando em nosso favor nós não devemos sentar e cruzar os braços, como quem não tem nada mais para fazer.
Ao contrário é nosso dever nos apressarmos em agirmos e nos esforçarmos muito em oração e em todos os deveres que Ele nos tem ordenado, para que haja uma justa cooperação entre o poder que Ele libera para nós, e o trabalho que estivermos fazendo para Ele.
Na primeira batalha foi ordenado que Davi se lançasse num combate frontal, e na segunda foi ordenado que aguardasse por um sinal para que atacasse os seus inimigos.
Deus pode assim traçar várias estratégias de luta para colocar à prova a nossa dependência dEle e obediência à Sua vontade.
E importa que o consultemos em todas as coisas, especialmente naquelas relativas às lutas que temos que empreender contra os poderes das trevas na realização da Sua obra. Este é o modo de sermos bem sucedidos, por contarmos com a Sua ajuda e capacitação.
Para a obra geral da Igreja já se ouviu o som da marcha sobre a copa das amoreiras quando o Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecoste, quando os apóstolos ouviram um som vindo do céu como de um vento impetuoso (At 2.2) que era um sinal para eles do derramamento do Espírito Santo para revestir-lhes de poder para a obra que lhes havia sido designada.
E no sentido particular para as necessidades de cada dia, deveríamos nos colocar em ação somente depois de percebermos que foi liberada a operação do Espírito Santo, através dos diversos sinais da Sua santa presença, que são manifestados a nós, quando nos colocamos na disposição correta de espírito daqueles que buscam de fato a Deus, tal como Davi fizera antes de entrar em combate contra os filisteus.
Deus deve ser consultado para tudo, e algumas vezes Ele nos ordenará que aguardemos o som de marcha sobre a copa das amoreiras antes que comecemos a agir.
“1 Então todas as tribos de Israel vieram a Davi em Hebrom e disseram: Eis-nos aqui, teus ossos e tua carne!
2 Além disso, outrora, quando Saul ainda reinava sobre nós, eras tu o que saías e entravas com Israel; e também o Senhor te disse: Tu apascentarás o meu povo de Israel, e tu serás chefe sobre Israel.
3 Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ter com o rei em Hebrom; e o rei Davi fez aliança com eles em Hebrom, perante o Senhor; e ungiram a Davi rei sobre Israel.
4 Trinta anos tinha Davi quando começou a reinar, e reinou quarenta anos.
5 Em Hebrom reinou sete anos e seis meses sobre Judá, e em Jerusalém reinou trinta e três anos sobre todo o Israel e Judá.
6 Depois partiu o rei com os seus homens para Jerusalém, contra os jebuseus, que habitavam naquela terra, os quais disseram a Davi: Não entrarás aqui; os cegos e os coxos te repelirão; querendo dizer: Davi de maneira alguma entrará aqui.
7 Todavia Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a cidade de Davi.
8 Ora, Davi disse naquele dia: Todo o que ferir os jebuseus, suba ao canal, e fira a esses coxos e cegos, a quem a alma de Davi aborrece. Por isso se diz: Nem cego nem, coxo entrara na casa.
9 Assim habitou Davi na fortaleza, e chamou-a cidade de Davi; e foi levantando edifícios em redor, desde Milo para dentro.
10 Davi ia-se engrandecendo cada vez mais, porque o Senhor Deus dos exércitos era com ele.
11 Hirão, rei de Tiro, enviou mensageiros a Davi, e madeira de cedro, e carpinteiros e pedreiros, que edificaram para Davi uma casa.
12 Entendeu, pois, Davi que o Senhor o confirmara rei sobre Israel, e que exaltara o reino dele por amor do seu povo Israel.
13 Davi tomou ainda para si concubinas e mulheres de Jerusalém, depois que viera de Hebrom; e nasceram a Davi mais filhos e filhas.
14 São estes os nomes dos que lhe nasceram em Jerusalém: Samua, Sobabe, Natã, Salomão,
15 Ibar, Elisua, Nefegue, Jafia,
16 Elisama, e Eliadá e Elifelete.
17 Quando os filisteus ouviram que Davi fora ungido rei sobre Israel, subiram todos em busca dele. Ouvindo isto, Davi desceu à fortaleza.
18 Os filisteus vieram, e se estenderam pelo vale de Refaim.
19 Pelo que Davi consultou ao Senhor, dizendo: Subirei contra os filisteus? entregar-mos-ás nas mãos? Respondeu o Senhor a Davi: Sobe, pois eu entregarei os filisteus nas tuas mãos.
20 Então foi Davi a Baal-Perazim, e ali os derrotou; e disse: O Senhor rompeu os meus inimigos diante de mim, como as águas rompem barreiras. Por isso chamou o nome daquele lugar Baal-Perazim.
21 Os filisteus deixaram lá os seus ídolos, e Davi e os seus homens os levaram.
22 Tornaram ainda os filisteus a subir, e se espalharam pelo vale de Refaim.
23 E Davi consultou ao Senhor, que respondeu: Não subirás; mas rodeia-os por detrás, e virás sobre eles por defronte das amoreiras.
24 E há de ser que, ouvindo tu o ruído de marcha pelas copas das amoreiras, então te apressarás, porque é o Senhor que sai diante de ti, a ferir o arraial dos filisteus.
25 Fez, pois, Davi como o Senhor lhe havia ordenado; e feriu os filisteus desde Geba, até chegar a Gezer.” (II Sm 5.1-25).
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domingo, 6 de janeiro de 2013
Estratégias para Derrotar o Mal – 2 Samuel 5
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