quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Ver o Invisível?


Por: Alcebídios Garcia Dias




Ver o invisível?
Texto básico: 2 Coríntios 4: 18

 não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas. (2 Coríntios 4: 18 RA).

Uma das maneiras que o adversário de Deus usa para seduzir o homem são as aparências, isso começou no jardim do Éden e continua até os dias atuais. As pessoas são facilmente seduzidas pelas aparências. Nos dias de hoje os meios de comunicações nos acumula de opções para nos seduzir. O inimigo está desesperado sabendo que pouco tempo lhe resta (Apocalipse 12: 12), ele tentou seduzir o próprio Cristo (Mateus 4).
Hoje as pessoas estão mais preocupadas em ter e parecer do que em ser. Vivemos numa sociedade em que Deus está fora de moda, as pessoas se preocupam com si mesmas e com o dia de hoje, como se não houvesse amanhã.

A Palavra de Deus é maravilhosa e nos mostra que é possível vermos o invisível. Ver o invisível é uma questão de fé.
O capítulo 11 do Livro de Hebreus nos dá exemplos de homens que tiveram essa visão do invisível.

O primeiro foi Noé que construiu a arca prevendo que um grande dilúvio inundaria a Terra.
Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé. (Hebreus 11:7 RA).


Depois Abraão.
Pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador. (Hebreus 11:9-10 RA).


Depois Jacó, José e Moisés.
  Pela fé, Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José e, apoiado sobre a extremidade do seu bordão, adorou.   Pela fé, José, próximo do seu fim, fez menção do êxodo dos filhos de Israel, bem como deu ordens quanto aos seus próprios ossos. (Hebreus 11: 21-22 RA)

  Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão.   Pela fé, ele abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível. (Hebreus 11: 24-27 RA)
Depois os profetas.
E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas, (Hebreus 11: 32 RA)

(homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra. (Hebreus 11: 38 RA).
E finalmente o próprio Jesus e por extensão A Igreja.
Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.   Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma. (Hebreus 12:1-3 RA)

As coisas do mundo são passageiras, mas as de Deus são eternas. As coisas do mundo nos cansam, mas as de Deus descanso para nossas almas.
Portanto, não atentemos para as coisas aparentes, mas peçamos ao Senhor Jesus a visão das coisas que não se vêem.
Aguardemos as suas promessas. O capítulo 25 do livro de Levítico nos fala do descanso que Deus instituiu para o povo de Israel, mas ainda resta um descanso.

A cada sete anos, todo trabalho na terra precisava ser interrompido para que a terra descansasse. Assim como a cada sete dias o homem precisava de um descanso. Também a cada sete semanas de anos, no quinquagésimo ano, o som da trombeta seria ouvido em Israel anunciando o Jubileu, a restauração de todas as coisas. As dívidas eram perdoadas, os servos recebiam liberdade e as propriedades devolvidas, assim eles voltavam ao descanso.
Todo povo oprimido aguardava ansiosamente o soar das trombetas anunciando o Jubileu. Tudo isso era uma figura para igreja e nos faz lembrar que em breve as trombetas anunciará a descida do Senhor do céu para reunir os que lhe pertencem.

num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. (1 Coríntios 15: 52 RA).
Sim, o Senhor está vindo, não nos esqueçamos disso. Vivamos nesta expectativa. Vamos dar as coisas deste mundo seu valor relativo. Elas têm um caráter passageiro, desfrutaremos delas apenas por um tempo. Fixemos nossos olhos além, nas coisas que não se vêem. Que todas as nossas decisões, nossos projetos, tudo o que nos satisfaz, bem como nossas provações, sempre estejam rotuladas “por um tempo” sob a luz de nossa gloriosa esperança.

Maranata! Ora, vem Senhor Jesus!

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