Pela Graça, sois Salvos
“Porque pela graça de Deus sois salvo, mediante a fé”
Efésios 2.8
A salvação é de graça, ou seja,
mediante ao que Jesus Cristo fez por nós.
Levando sobre si mesmo o juízo que seria nosso.E as nossas culpas e ofensas diante de Deus foram apagadas quando então aceitamos o amor e sacrifício de Cristo.
Para que realmente acreditemos que estamos salvos quando aceitamos a graça de Deus, nos é necessário acreditarmos, isto é, termos fé.
Por isso que a fé é o meio ao qual a graça de Deus nos alcança.
A “graça” é um favor imerecido ao qual para que se manifesta-se em nossas vidas foi necessário um justo morrer pelos injustos, um santo morrer pelos profanos, um sem pecado morrer pelos pecadores, e assim em Cristo Jesus somos mais do que vencedores, pois o vencedor batalha pra vencer e ser vencedor, mas nós batalhamos já sendo vencedores. Pois a vitória foi nos dada na cruz por Jesus Cristo.
“Sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para salvação preparada para revelar-se no ultimo tempo”. 1 Pedro 1.5
Hoje aguardamos a nossa salvação ser desfrutada dentro dos parâmetros celestiais, e esta se revelará no ultimo dia, ou seja, no fim desta vida presente, quando Deus exterminará definitivamente o mal e o pecado.
Sabemos que o Reino de Deus é tomado as forças, e que nesse mundo teremos aflições, mas pela nossa fé firmada em Jesus Cristo estamos guardados pelo poder de Deus.
Se não vivemos como outrora e somos novas criaturas, isso se realiza devido o poder de Deus que nos transformou e nos fortalece para vencermos o maligno mediante a fé.
Existem no mínimo sete bênçãos que a fé genuína nos proporciona.
A primeira é a purificação dos pecados (Atos 15.9), quando aceitamos pela fé a verdade da Palavra de Deus, nós temos segurança de que se errarmos e nos arrependermos dos nossos pecados, nós teremos um advogado junto ao Pai, e pela fé nEle nós somos perdoados e purificados pelo sangue de Jesus, quando nós nos arrependemos de nossos pecados.
A segunda é a justificação (Atos 13.39; Romanos 5.1), pois a fé em Cristo Jesus nos propicia a justificação dos atos antigos mediante o que o Messias realizou em sua morte. Na morte de Jesus, nós com Ele morremos para o mundo de pecado mediante a fé, e na sua ressurreição nós ressuscitamos de uma vida morta no pecado para vivermos mediante a fé, uma vida em Deus. Nele temos vida abundante e plena.
A terceira é a vida em Cristo (Gálatas 2.20), pois diante de uma sociedade que a cada dia vai degradando-se e distorcendo os seus valores morais, podemos afirmar que pela fé temos vida abundante, e assim podemos adorar a Deus, pois temos vida nEle.
Algumas características no “morto físico” podem se extrair como lições para sabermos se estamos vivos ou mortos espiritualmente.
É o mecanismo de que, o natural explica o espiritual ou o entendimento espiritual é compreendida pelas coisas terrenas, pois Jesus mesmo disse que explicar as coisas espirituais no espiritual seria impossível ao homem, por isso o uso do natural, daí surgem tipos, exemplos, parábolas e etc...
O morto físico de morte natural geralmente:
Tem boca, mas ele não pode glorificar a Deus; tem olhos, mas não pode ter visão; tem pés, mas não pode caminhar; tem mãos, mas não pode erguer para adorar ao Senhor Jesus.
O vivo espiritual tem boca para pregar, glorificar e louvar a Deus; tem olhos para terem visões de Deus e ter uma vida de olhar amplo; tem pés para caminhar na presença de Deus, os pés figuram “caminhada”, e servem para andar e caminhar.
Na estrada cristã os pés do vivo em Deus, o faz caminhar, é isso que Deus ensinou os três jovens a fazer na fornalha de fogo no reinado de Nabucodonosor na Babilônia, pois os jovens aprenderam a caminhar com Deus na fornalha (fornalha figura lutas, dificuldades e provações); ele tem mãos para adorar, figuradamente às mãos fala de força, e essa força é a “mão amiga” para os que estão caídos e precisam de apoio e força dos irmãos, só pode ajudar as almas a sair do poço do pecado àqueles que estão vivos espiritualmente.
A quarta é a firmação em Cristo (2 Corintos 1,24), e esse é uns dos fatores dos quais devemos ajudar os caídos a (sendo conhecedores da Palavra de Deus) firmar a sua fé e vida em Cristo, ou a (não sendo salvos e conhecedores da Palavra) conhecerem o poder de Deus no evangelho e terem é fé e vida com Deus. A fé real nos firma, e assim podemos superar as lutas e provações da vida humana. Nessa natureza da fé aonde recebemos a benção de estar firmado, nada podem nos abalar, pois a fé em Jesus Cristo nos faz saber que Ele é a nossa rocha e nós somos moradias de Deus, assim sendo, nenhum vendaval e nenhuma tempestade poderão nos deslocar ou desmoronar da nossa firmeza na rocha chamada Cristo.
A quinta é o “andar em Deus e com Deus” (2 Coríntios 5.7; Colosenses 2.6,7), a Bíblia registra que Enoque andou com Deus, e Deus para si o tomou. O “andar com Deus” aplica-se a comunhão com o Senhor.
A palavra comunhão no grego do Novo Testamento significa “participação” e isso aplica em estar participando com Deus.
A fé nos proporciona essa benção de termos uma comunhão profunda com Jesus Cristo, e assim mediante a fé nós andamos com Deus.
Abraão, Elias, Eliseu, Jeremias, Isaias, Daniel, são apenas alguns homens de Deus que andaram com Deus.
Andar com Deus consiste em está no caminho da santificação e de uma vida cheia do fruto do Espírito Santo.
O fruto do Espírito é a obra do Espírito, como uma árvore que produz seus frutos, assim o Espírito Santo é realizar as suas obras na vida das pessoas que andam com Deus, essas obras são:
Os Frutos do Espírito descritos em Gálatas 5.
A sexta é que Cristo vive no coração (Efésios 3.17) mediante a fé nEle. O maior presente que Deus proporciona a humanidade é a viva e real presença de Cristo em nossos corações, ainda que, o mundo está cheio de maldades e promiscuidades, mas pela fé crermos e recebemos Deus em nós. Louvado seja Deus, aleluias, podemos adorar a Deus por ser o nosso baluarte e sendo tão grande e poderoso, a sua presença ser tão doce e forte, mas é cabível em nossos corações.
A sétima é vencermos o mundo, pois pela fé nós vencemos o mundo (1 João 5.4), aqui a palavra de Deus revela o poder de superação em meios às provações, pois a fé no Senhor nos dá animo para não sermos tragados nesse mundo e vivermos uma vida abençoada com Deus.
E não vos conformeis com este mundo/século/era, mas transformai-vos na renovação da vossa mente (Romanos 12.2) a palavra “mundo século ou era” significa a nossa era em que vivemos em contraste com a era vindoura aonde Jesus eliminará toda a obra do pecado e do maligno.
Pela fé genuína podemos obter essas bênçãos que descrevemos, e com elas podemos estar aptos a permanecer fiel e não nos conformar com esse mundo.
Relata também as Escrituras:
“E não ameis o mundo...”, o mundo a que se refere o texto de João, é o mundo e seu sistema, no original nós vemos nessa palavra a expressão “beleza”, ou seja, a beleza que este mundo sistema oferece.
Esta beleza é enganosa e caracteriza o mundo do qual vivemos – um mundo da “beleza” e assim muitos estão executando as concupiscências da carne, dos olhos e a soberba da vida, e tudo em favor de amar o mundo (beleza).
A beleza (mundo) da fama, poder, dinheiro, mulheres, homens e etc., têm esse sido um dos fatores destruidores da moralidade e da espiritualidade. Com isso podemos afirmar o que antes já fora dito pelo apóstolo:
“E não ameis o mundo, pois quem ama o mundo, o amor do Pai não está nele”.
O amor do mundo se revela na própria Escritura, e esse “amor” descreve bem a propriedade desse mundo, se não vejamos:
“O amor do mundo são as concupiscências da carne, dos olhos e a soberba da vida”.
Podemos extrair a tríplice propriedade do mundo, nas passagens de Jesus na tentação no deserto, na passagem de Eva no jardim do Éden e de Esaú e Jacó.
Concupiscência da carne: desejos carnais – no jardim do Éden, a serpente engana Eva, e esta ao olhar a arvora do bem e do mal, percebe que a árvore era boa para se comer. Eva teve um desejo carnal, pois queria se alimentar daquilo que era proibido pelo Senhor.
Na tentação no deserto, o diabo tentou Jesus na concupiscência da carne ao querer que ele transforma-se as pedras em pão, isso é que Jesus alimenta-se de forma errada – fazendo a vontade do Maligno, mas Jesus respondeu usando a palavra de Deus dizendo:
“Não tentarás o Senhor teu Deus”.
Em troca de alimentação por está com fome, Esaú vendeu ao seu irmão a sua primogenitura e todos os seus direitos que tinha nela.
Ele ter fome não foi o problema, pois ter fome é uma necessidade humana, mas a forma que ele supriu sua necessidade foi condenada, pois a primogenitura consistia em umas das bênçãos a consagração a Deus – ao vender a primogenitura para seu irmão, Esaú acaba vendendo sua vida de consagração a Deus por uma satisfação momentânea.
E ele foi tido por profano.
Aproveito pra relatar aos jovens que o diabo quer suprir suas necessidades, mas em troca quer roubar a consagração e dedicação a Deus.
Relato também a todos o que registra a Bíblia acerca de Judas, pois este queria que Jesus os livra-se das mãos de Roma e dos impostos da mesma, e como Jesus não atendeu o seu pedido, acabou Judas traindo O Mestre em troca de trinta moedas de prata.
Tudo porque a satisfação de momento de Judas era a libertação dos tributos romanos, mas não percebeu que Jesus queria liberta das trevas e do pecado.
Judas agiu de momento e traiu O mestre.
Não haja de momento!
Venças seus momentos e alcançara galardões eternos.
O que dizer de Pedro?
Ele cometeu um erro grave, pois pensava que jamais negaria Jesus, mas acabou negando o Mestre, e descobriu que ele não era tão fiel como pensava ser - Pedro tinha a síndrome da superioridade, mas acabou descobrindo que era muito frágil.
E quando foi colocado à prova, ele acaba agindo pelo seu momento que era o medo, e ao cantar do galo, ele então percebeu que a sua atitude de momento poderia frustrar toda a sua vida que teve na presença do mestre.
Concupiscência dos olhos: desejo da cobiça, inveja – no jardim do Éden, a serpente engana Eva, e esta ao olhar a arvora do bem e do mal, percebe que a árvore era agradável aos olhos. Eva teve uma cobiça, ama altivez, um olhar altivo, um desejo da ambição, ela tem uma característica do amor do mundo, a saber, a concupiscência dos olhos.
Jesus no deserto foi tentado pelo Acusador, e este o levou ao um lugar alto e lhe ofereceu os reinos da terra, mas em troca queria que Jesus o adorasse.
Notemos aqui a sutileza do Adversário, pois queria que Jesus torna-se ambicioso, e em troca queria ser adorado.
A ambição tem feito muita gente adorar o diabo, como assim?
Fazendo as vontades dele em troca de ambições, cobiças e altivez.
Em resposta Jesus disse:
“Adorar somente a Deus”.
Quando nós adoramos somente a Deus, nós estamos sempre aptos a vencermos as tentações dos olhos, quer seja na luxuria, no desejo do poder, da fama, e enfatizo que o Temor do Senhor em nossos corações será o nosso braço forte contra essas hostis armas do Maligno.
Na História de Esaú e Jacó nós encontramos a cobiça de Jacó naquilo que é alheio, ou naquilo que é de seu próprio irmão.
Não faltariam passagens bíblicas que descrevem pessoas que mergulharam na concupiscência dos olhos e que hoje servem como exemplos para extrairmos e absorvermos em nossas mentes. Como o caso de Ló, filho de Arã, que ao se separar de seu tio Abraão, avistou uma campina muito bela que aos seus olhos parecia o jardim do Éden, e para lá ele foi morar.
Aquela campina localizava as cidades de Sodoma e Gomorra, conhecida como a terra da prostituição, da promiscuidade; era um local amoral, mas que continha uma paisagem bela e aparentava um lugar de delicia (entendendo que Éden no Hebraico significa “lugar aprazível ou lugar de delicias”).
Aos olhos o lugar era aprazível, mas o fato é que aquele lugar identificava com o reino das trevas. A aparência é o que move a humanidade hoje, e infelizmente a concupiscência dos olhos é o veiculo que muitos estão usando para se aprofundar nos monturos deste mundo.
O que dizer de Caim que por inveja matou seu irmão, a inveja é uma concupiscência dos olhos.
Em Provérbios, a Bíblia revela que a inveja é a podridão dos ossos – o osso é a estrutura do corpo – todo corpo sem osso não tem estrutura e nem firmeza – e a inveja é a podridão de toda estrutura de um corpo.
Uma igreja como um corpo, ou uma família como um corpo, pode ser destruída se nela houver membros invejosos.
O que dizer de Saul, o primeiro rei de Israel.
O sucesso de Davi o fez ficar mordido de inveja e “a serpente da inveja” fisgou Saul e este começou a persegui Davi.
A “serpente da inveja” tem envenenado e destruído muitos ministérios e famílias, mas Jesus antes de ser assunto ao céu disse que daria poder a Igreja pra pegar serpentes nas mãos, e o poder do Espírito Santo nos dará unção pra esmagar a “serpente da inveja”.
Soberba da vida: soberba, amante de si mesmo, arrogância etc. -no jardim do Éden, a serpente engana Eva, e esta ao olhar a árvore do bem e do mal, percebe que a árvore era boa para dar entendimento.
Acontece que Deus havia proibido se quer tocar na árvore, e também havia dito que eles morreriam se tocar ou alimenta-se do fruto dela e que também teriam conhecimento do bem e do mal e seria como Deus (no sentido de conhecer o bem e o mal), quando ela acha que o fruto da arvore lhe daria entendimento, temos que sermos cônscio de que esse entendimento era proibido por Deus. Sendo assim, esse entendimento constituía em uma soberba.
Eva transgride a lei de Deus.
Na tentação que Jesus sofrera – o Inimigo queria que o Senhor pula-se do pináculo do Templo, queria que o Redentor se ensorberbece-se ao exalta a si mesmo. Jesus disse:
“Não tentarás o Senhor teu Deus”.
Esaú e Jacó tornaram se soberbos, pois a soberba exalta o ego do homem e o torna egoísta e mesquinho. Eles foram egoístas e o resultado foi de dores e tristezas na família.
Que possamos fugir da “beleza do mundo”, pois se resistimos o diabo e suas oferendas, ele fugirá de nós.
A paz De Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo permaneça em vossos corações.
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