Panorama Geral:
Esta pequena variação, no entanto, não altera o fato de que aproximadamente podemos afirmar que foram 400 anos. Neste período Deus não chamou nenhum profeta para dizer “assim diz o Senhor“. Em todo este tempo nenhum escritor inspirado apareceu. Por isso este tempo é chamado “Os Anos Silenciosos” ou “O Período Negro“.
Este período, no entanto, provocou muitas mudanças no mundo em geral e entre os Judeus em particular. Ao entendermos, um pouco, do que aconteceu neste período intertestamentário, compreenderemos melhor sobre o povo que existia no Novo Testamento e o porquê de muitas palavras de Jesus no Novo Testamento.
É interessante notar que a atmosfera política, religiosa e social da Palestina mudou significantemente durante esse período e como última curiosidade desta introdução é interessante citar que muito do que aconteceu no período entre o Antigo e o Novo Testamento foi predito pelo profeta Daniel (capítulos 2,7,8 e 11), por exemplo.
O Período Grego:
Como destaque especial, Alexandre, o Grande, montou o maior império da história antiga criando de forma harmoniosa uma união do Oriente e do Ocidente, sob a cultura helenista.
Devido a sua educação, dada por Aristóteles, Alexandre era extremamente ávido por conhecimento, adorava filosofia e era um leitor insaciável, além do fato de ser uma pessoa muito inteligente, ele dominava muito conhecimento sobre filosofia, história grega, arte da guerra, medicina, retórica, política, ciências físicas e naturais além de geografia. A verdade é que Alexandre, o Grande, era obcecado por conhecimento, muito provavelmente pelo seu perfil megalomaníaco. Devido a isto o grande ideal de Alexandre, o Grande era levar a influência da Grécia a todos os países conhecidos.
Império de Alexandre, o Grande
Atribui-se a ele a fundação de setenta cidades, todas moldadas conforme o estilo grego. Também é certo que para conseguir seus ideais de forma mais rápida, tanto ele quanto seus soldados costumavam casarem-se com mulheres de outros países para misturar a cultura helenista (cultura grega) com a destes países.
Zeus
Os judeus que, até então, costumavam ser fieis ao domínio dos persas, agora se tornariam fiéis ao domínio grego e, por conseguinte, as mesmas regalias que já possuíam dos persas foram mantidas pelos gregos. Desta forma pouca coisa alterou na vida dos judeus, continuaram a ser uma província sem rei, sob o domínio de um povo estranho e sem autonomia política.
Devido à falta de autonomia da província, o povo judeu não poderia ter reis, mas também devido à boa relação com o governo de Alexandre, o Grande, e a regalia de poderem continuar a praticar a sua própria religião, os judeus continuaram a ter um cargo político-religioso de grande importância para suas vidas, este cargo era o de Sumo-Sacerdote. Este era o responsável máximo pelos serviços e sacrifícios no Templo de Jerusalém, o mais alto posto religioso do povo de Israel e também a mais alta autoridade política do país.
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