Uma antiga funcionária de uma agência bancária, que há muitos anos trabalha diretamente com o público cliente daquela agência, começou a entrar em desespero. Estava tão depressiva que a qualquer momento poderia ter um esgotamento físico e nervoso.
Seu médico neurologista (que também tem formação em psicologia), buscando um diagnóstico para aquela sua crise, perguntou-a:
- Como se chama a jovem que trabalha no guichê lá ao lado do seu guichê, no Banco?
- Cíntia (respondeu ela, sem entender o propósito da pergunta).
- Cíntia do quê?
- Eu sei lá!!!
- Sabe onde ela mora?
- Não!
- O que ela faz além de trabalhar?
- Também não sei.
O médico de imediato entendeu que era o egoísmo daquela mulher que estava lhe roubando a alegria e o entusiasmo de viver. Disse pra ela então:
- Eu tenho como ajudá-la, mas você tem que me prometer que fará aquilo que te pedir...
- Farei qualquer coisa, doutor! (Afirmou ela).
- Em primeiro lugar, aproxime-se e faça amizade com a tal colega Cíntia: convide-a para sair juntas num dia, à jantar em sua casa num outro. Descubra o que ela está almejando na vida, e faça algo que possa ajudá-la. Em segundo lugar, faça amizade com o zelador de seu prédio e procure conhecer a família dele, depois disso, veja se pode fazer alguma coisa por eles... Em terceiro lugar, faça contatos com o porteiro do prédio e descubra qual é o sonho de vida dele... Em dois meses, volte para me ver e traga os relatos dessas experiências.
Aquela mulher foi pra casa determinada em atender as sugestões do seu médico... Ao fim de dois meses, ela não voltou pessoalmente, mas fez questão de escrever uma carta para ele, onde não demonstrava qualquer sinal de melancolia ou de tristeza, muito pelo contrário, era só alegria! Afinal, havia ajudado a amiga Cíntia a passar no vestibular. Também financiou e ajudou a cuidar de uma filha doente do porteiro, até que ela curasse (e tronou-se grande amiga da esposa dele). E por fim, ensinou o zelador a ler e a escrever (e o que foi mais incrível) com toda a calma do mundo...
- Nunca imaginei que pudesse sentir tanta alegria fazendo essas coisas! (arrematou ela).
Os que vivem apenas para si mesmos, nunca encontrarão a paz e nem tampouco a alegria, pois somos chamados por Deus para ser benção na vida dos outros. Pois conforme o próprio Senhor Jesus Cristo disse: “Há maior felicidade em dar do que em receber” (Atos 20: 35-b). Dê um fim à sua Depressão: DOE-SE!
“De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé (sozinha) pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia, e um de vocês lhe disser: “ Vá em paz, aqueça-se”, sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta!”
(Tiago 2: 14 a 17)
Texto postado por Cícero Volney
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